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Os nomes que despontam em SC

Caminhamos a passos largos para a definição de 2 de outubro. Ainda temos 20 e tantos dias pela frente. Mas as pesquisas já começam a mostrar que a divisão de lideranças na Grande Florianópolis começa a apontar uma fatura.
Esperidião Amin tem o nome estadualizado, etc e tal, está na quinta disputa estadual, além de ter sido candidato a presidente em 1991. Mesmo assim, deve fazer menos votos na região do que Gean Loureiro, ex-prefeito da Capital. O candidato do União Brasil também patina no contexto estadual. Seu nome é desconhecido fora da região da Capital.
A realidade mostra o seguinte: a transferência do voto entre o eleitorado catarinense. Jorginho Mello, do 22 de Bolsonaro, deve carimbar o passaporte para o segundo turno. Pelo menos é o que aponta o quadro do momento.

Polarização

Na outra ponta, Décio Lima aposta na associação com Lula da Silva. O petista deve fazer bem menos votos em Santa Catarina do que Jair Bolsonaro. Ainda assim, se o ex-presidente for bem pode alavancar a campanha de Décio ao governo.

Sozinho

Em 2018, o petista estadual fez 13% dos votos, quase o mesmo percentual do então candidato à presidência, Fernando Haddad. Décio não tinha aliados e vivia o auge da Lava Jato.
Décio Lima é competitivo neste cenário de 2022.

Terceira força

Quem corre por fora, excluído deste diapasão da transferência, é Moisés da Silva. Justamente ele que foi o grande beneficiário da onda conservadora de 2018, mas que preferiu se afastar de Bolsonaro assim que assumiu o governo.

Gestão

O governador fez uma boa gestão, exitosa do ponto de vista da moralidade pública. Está tentando buscar este reconhecimento agora, apesar dos erros políticos. Estes três, Jorginho, Décio e Moisés, estão efetivamente comandando o pleito a esta altura do campeonato. Jorginho muito próximo de uma vaga no round final. A outra vaga está entre Moisés e Décio.

Câmara Alta

Ao Senado, vemos o deputado federal Celso Maldaner, do MDB, Dário Berger, candidato à reeleição, e Kennedy Nunes, marcando posição. O trio está no pelotão de retardatários, a exemplo de Amin e Gean.

Seif desponta

Na ponta encontram-se Raimundo Colombo, que foi o quarto colocado em 2018, e Jorge Seif, o nome do presidente em Santa Catarina. Em algumas pesquisas, Seif já aparece à frente do ex-governador. Vejam bem. Um nome absolutamente desconhecido chega à reta final com perspectivas eleitorais ao Senado.

Dupla de peso

Somente com o apoio de Bolsonaro e Luciano Hang. O que só comprova que o presidente segue muito forte eleitoralmente no Estado.

Currículo não dá voto

Raimundo Colombo já foi senador, cumpriu dois mandatos de governador, além de ter sido deputado e prefeito de Lages três vezes. Dário Berger é senador. Já foi prefeito da Capital e de São José por dois mandatos. Apesar do currículo, a dupla pode ficar na estrada para um nome desconhecido, mas que leva o 22 do presidente à urna.

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