Manchete

Os reflexos políticos do embate entre Aprasc e governo

Conforme já foi amplamente noticiado, a Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc) resolveu partir para o embate contra o governo do estado. A categoria está há seis anos sem reposição salarial. Defasagem que chega a 42% nos vencimentos.

Reivindicação justa. Há, contudo, componentes políticos e pré-eleitorais neste contexto.

Primeiro aspecto. Dentre os seis deputados estaduais do PSL, dois são militares da Reserva. Coronel Mocellin e Sargento Lima (foto). Até por afinidade de patente, quem abraçou a empreitada foi o deputado-sargento, que inclusive assumiu uma diretoria da Aprasc. Ele não poupou o verbo, disparando críticas na direção do Centro Administrativo.

Sargento Lima agora se junta a outros dois parlamentares estaduais do PSL: Ana Carolina Campagnolo e Jessé Lopes. Ou seja, metade da bancada pesselista, partido do governador, está numa trincheira oposta ao do chefe do Executivo.

Tripé

Na outra ponta, estão os fiéis a Moisés da Silva. Além do próprio Mocellin, neste front aliado encontram-se Ricardo Alba e Felipe Estevão. Convém lembrar que tanto Mocellin quanto Alba são pré-candidatos a prefeito em Itajaí e Blumenau.

Tiro no pé

Já em Florianópolis, Moisés da Silva tem incentivado a candidatura do comandante da Polícia Militar e coordenador do Colegiado Superior de Segurança Pública de SC, coronel Araújo Gomes. Considerando-se que o govenador também é militar da reserva, mas parece estar irredutível quanto ao pleito dos praças, cabe perguntar como fica o projeto eleitoral do PSL na Capital se o governo não faz o dever de casa com a própria PMSC? Como Araújo fará campanha se não tiver o apoio maciço dos seus subordinados? Fica meio complicado de entender.

 

 

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