Manchete

Os sete do Sul e do Sudeste

A partir desta quarta-feira à noite, começaram a chegar os governadores do Sul e Sudeste para o encontro que se inicia hoje, quinta-feira, estendendo-se até sábado, no Costão do Santinho.
A priori, Jorginho Mello já recebeu a confirmação de todos os seis colegas. São eles: Ratinho Júnior, do Paraná, Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, Renato Casagrande, do Espírito Santo, Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, Romeu Zema, de Minas Gerais e Tarcísio de Frentes, de São Paulo. Na pauta, Segurança Pública, Defesa Civil e, especialmente, a tal PEC da Segurança.
Aquela que Lula e cia querem impor perante os estados. Sem vaselina. Agora, evidentemente, considerando-se que sete governadores vão estar reunidos; e estamos falando de sete dos dez principais do país, evidentemente que os temas nacionais serão objeto de conversações.
Nem tanto a reunião do G20, mas, principalmente, os desatinos lunáticos da Polícia Federal, do Supremo Tribunal Federal e adjacências. Do consórcio ditatorial. Sim, só dá para interpretar como algo surreal porque estão falando em documentos com 25, 30, 40 páginas.

Cartas na manga

Isso foi produzido nas últimas horas? Evidentemente que não. Essa coisarada toda que veio à tona agora, no vácuo da esmagadora, acachapante vitória de Donald Trump nos EUA, já deve estar sob o controle da PF há muito tempo.

Bom velhinho

Resolveram, talvez, liberar isso ao final do G20, até para, quem sabe, vitimizar o senhor Lula da Silva, que teve todo o seu brilho comprometido pelas asneiras e presepadas protagonizadas pela primeira-dama, se é que dá pra chamar aquela figura pela posição que deveria ocupar.

Cara-de-pau

Agora Lula surgiu como um democrata, que esteve ameaçado de morte. Vejam só. Ele, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, três bravos, bravíssimos defensores da democracia que estavam na mira de alguns militares golpistas. Realmente, como diz o historiador Boris Fausto, o Brasil não é para amadores.

Veneno

Em 2022, segundo as gravações, havia um grupo empenhado em envenená-los. Ah, certo. Chega a ser ridículo, patético, vergonhoso, escandaloso. Estão resgatando uma coisa que não se sucedeu. E ninguém tem certeza se realmente foi planejado dessa forma.

Checagem

Primeiro, tem que verificar efetivamente se eles tinham esses planos, ou se é tudo forjado, algo que não se pode descartar ainda mais no contexto atual – político e tecnológico.

Farra

Isso é uma preliminar, porque considerando a promiscuidade do consórcio Planalto-Supremo, levando-se em conta o fato deste consórcio estar aparelhando, junto com o Ministério Público, a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal, não se tem mais como acreditar, como se colocar fé pública e devotar credibilidade a esses organismos policiais e judiciais. Longe disso. Muito antes pelo contrário.

Planos

Mas partamos da premissa de que efetivamente esses militares tenham pensado, raciocinado, planejado nessa linha conspiratória de envenenar Lula, Alckmin e Moraes. Executaram o plano? Tentaram envenenar esse triunvirato? Não. Ponto. Então, não tem crime. Inexiste crime. Simples assim, cara-pálida.

Só lorota

Mas são narrativas e mais narrativas que são criadas, tentando de alguma forma caracterizar a direita como extremista e perigosa. E validar todos os crimes já cometidos pelo consórcio.

Extremistas, volver

Curioso é que a PF, o Ministério Público, o Supremo, o Judiciário, não encontram nada da esquerda. Ali, neste segmento ideológico, temos uma reunião de vestais, de Freiras carmelitas reunidas num convento para salvar o país. Que beleza.

Injustiça e parcialidade

É sempre seletivo, só da direita. A sensação que dá é que querem prender Jair Bolsonaro, que já tornaram inelegível de forma absurda, equivocada e sem nenhuma razão. Mas ok, partamos da premissa de que ele está inelegível. O que querem mais? Querem prendê-lo? É isso? Efetivamente, não dá pra entender.

Da proteção à cadeia

E esses militares, curiosamente, estavam participando do esquema de segurança dos principais chefes de Estado do planeta no Rio de Janeiro. Então, pra isso, eles serviam. E aí foram presos em pleno trabalho, que é da maior valia e importância, de proteção dos principais chefes de Estado do mundo. Convenhamos, muito aqui entre nós, caro leitor, está difícil pra efetivamente acreditar nesse país.

foto>Marcelo S. Carmargo, Gov São Paulo, divulgação

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