Para a eleição ao Senado, o quadro catarinense está definido. Dário Berger votará na correligionária Simone Tebet. Ele já havia apoiado a senadora em 2019 na disputa interna contra Renan Calheiros.
Simone também terá o respaldo de Esperidião Amin, que abriu dissidência. Seu partido, o PP, fechou apoio a Rodrigo Pacheco. O outro senador catarinense, Jorginho Mello, a seu turno, alinhou-se a Pacheco. Dois a um para a emedebista entre os catarinenses.
Já na Câmara, o quadro é, por natureza, mais complexo.
Quando Baleia Rossi cumpriu agenda em SC, os três federais do MDB estiveram com ele. Rogério Peninha Mendonça, Celso Maldaner e Carlos Chiodini. Além de Carmen Zanotto. Já Angela Amin fez um “mise en scène” no gabinete de Dário Berger. Só que esta semana, a ex-prefeita esteve presencialmente com Arthur Lira na Capital. Eles são correligionários.
Fabio Schiochet, do PSL, também vai de Baleia Rossi, assim como o petista Pedro Uczai. São seis votos. Geovania de Sá deve conversar com João Doria sobre sua escolha. Se ela ouvir o governador paulista, fechará com o candidato do MDB, o que elevaria a contabilidade dele em sete dos 16 votos dos catarinenses.
Gilson Marques vai votar no candidato do seu partido, o Novo, que não tem chance de conquistar a presidência, mas vai marcando posição.
Até segunda ordem, outros sete deputados estão com o oponente de Baleia Rossi, Arhur Lira, do PP. Angela Amin, Ricardo Guidi, Darci de Matos, Daniel Freitas, Coronel Armando, Caroline De Toni e Rodrigo Coelho, este quase fechado com o pepista. Falta se definir: Hélio Costa, que pode ser o fiel da balança para o desempate de 8 a 7 em favor de um lado ou de outro, considerando-se que o 16º voto é o de Gilson Marques, do Novo.