Evento de encerramento aconteceu na terça-feira (21), na Pedra Branca
Palhoça foi a primeira cidade catarinense a concluir o programa Salto – Aceleradora de MEIs em 2021. Nada mais justo para um município que colaborou diretamente para a construção do projeto, desenvolvido pelo Sebrae/SC, e foi o pioneiro, participando da primeira edição, em 2017. O evento de encerramento da terceira edição do Salto em Palhoça ocorreu na última terça-feira (21), no Atrium Offices, na Pedra Branca.
Depois de organizar uma edição totalmente online, em 2020, em função da pandemia de Covid-19, o Salto voltou ao modelo presencial em 2021. O programa recebeu 73 solicitações de inscrição (56% eram mulheres, reforçando o potencial feminino para o empreendedorismo) e 40 microempreendedores individuais (MEIs) foram selecionados para participar; 36 dos selecionados iniciaram a capacitação e 22 conquistaram os certificados de conclusão.
Entre os selecionados, 52,4% estavam com seus negócios ainda em fase inicial (entendendo como organizar, o que fornecer, etc.); 12,7% já estavam em fase de consolidação, prestando e formalizando serviços; e 34,9% já haviam atingido a fase de crescimento, aumentando o número de clientes.
O evento de conclusão do programa é o chamado “demoday”, o dia em que os participantes vão mostrar suas propostas de negócio. Foram selecionados 10 cases. Cada um teve três minutos para realizar sua apresentação. Depois, houve uma breve interação com um corpo de jurados, que selecionou os três melhores. O trio do “pódio do Salto” recebe benefícios voltados ao desenvolvimento do próprio negócio.
“O Salto já mostrou resultados impressionantes, impactando de uma forma muito positiva os negócios dos empreendedores que passaram pelo programa. Palhoça foi importante para o desenvolvimento do projeto, e hoje colhemos os frutos, capacitando nossos empresários e auxiliando na geração de emprego e renda no nosso município”, pondera o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia.
“É uma alegria e uma honra para o Sebrae/SC fazer parte desta conquista para o município de Palhoça. O Programa faz parte do programa Cidade Empreendedora, uma parceria nossa com os municípios catarinenses, e ficamos orgulhosos dos resultados que o programa Salto Aceleradora trouxe à cidade, valorizando os pequenos negócios para o desenvolvimento econômico local, com o objetivo de transformar Palhoça em uma cidade cada vez mais empreendedora e favorável para a geração de negócios, renda e empregos à população”, afirma Wanderley Andrade, gerente regional do Sebrae/SC na Grande Florianópolis.
O Salto é um programa de aceleração e fomento ao empreendedorismo individual. Somente em Palhoça, existem cerca de 15 mil MEIs, que fortalecem a economia da região; no cenário nacional, os MEIs compõem 56,7% dos negócios ativos do Brasil. “Nós confiamos na importância dos pequenos negócios para o desenvolvimento econômico local, então, nossa intenção ao oferecer o programa Salto é a de potencializar o empreendedorismo na cidade e ajudar o microempreendedor a desenvolver todo o potencial de seu negócio”, avalia a secretária de Desenvolvimento Econômico, Anna Paula Heiderscheidt.
Como funciona o Salto?
Durante 10 semanas, em encontros presenciais, os microempreendedores receberam mentoria de 32 profissionais e facilitadores, e participaram de oficinas e laboratórios de prática. O programa visa ao crescimento da atuação do MEI em médio prazo, com foco em três “saltos” de aprendizado: o empreendedor, o negócio e o crescimento.
Ao longo do programa, os participantes trabalharam temas como modelo de negócio, mercado, finanças e marketing digital.
Operado pelo Impact Hub Floripa, rede global de apoio a empreendedores, o Salto oferece uma metodologia moderna, que respeita e entende o ecossistema em que o MEI está inserido. Tudo isso com o objetivo de proporcionar a ele uma maior geração de renda e empregos.
Com essa imersão no empreendedorismo, a ideia é tornar possível o aumento de clientes, o incremento da renda, a ampliação do empreendimento e demais benefícios que a educação empreendedora pode oferecer e gerar.
O programa iniciou em Palhoça, e posteriormente, foi espalhado pelo Brasil. Em 2020, foram mais de 1.600 microempreendedores individuais impactados pelo programa. Eles obtiveram, em média, um aumento de mais de R$ 1 mil de faturamento, e 248 novos empregos foram gerados.
Além do aprendizado, o networking é outro legado importante do Salto. Dos participantes da edição 2021 do projeto em Palhoça, 90% relataram que a participação no programa proporcionou conexões relevantes para seus negócios.
