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Pandemia gera demanda por serviços públicos digitais

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), comprovou um expressivo crescimento de 18% na demanda por serviços públicos digitais durante a pandemia. Dois anos atrás, segundo o levantamento, 33% dos entrevistados usaram a internet para ter acesso a algum serviço público. Com a necessidade de isolamento social por causa da COVID-19, o número subiu para 54% dos usuários da internet com 16 anos ou mais.

Empresa de Santa Catarina que cria soluções digitais para prefeituras do Estado, do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais, a IPM Sistemas confirmou o estudo. Nos oito primeiros meses do ano, comparando com o mesmo período em 2019, cresceu 307% o número de processos digitais via autoatendimento, isso mostra que os cidadãos estão solucionando cada vez mais suas demandas por celular ou computador pessoal, problemas que antes exigiam que os contribuintes saíssem de casa para ir até a prefeitura. Houve também um acréscimo de 138% no número de documentos digitalizados e armazenados em nuvem nas prefeituras atendidas pela IPM e 132% no número de usuários das soluções disponíveis no software desenvolvido pela empresa.

O grupo sediado em Florianópolis aproveitou a pandemia para inovar criando duas novas ferramentas. A primeira é um módulo para divulgação online dos gastos com o novo coronavírus, o que garante transparência nos municípios, e a segunda é o serviço de vídeoatendimento com o qual cidadãos e servidores públicos interagem ao vivo por vídeo.

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