Durante a campanha eleitoral de 2010, Lula da Silva declarou, durante comício em Joinville, que era necessário “extirpar” o DEM, pilotado à época pela família Bornhausen, da política e do Brasil.
Em 2005, o então senador catarinense pelo PFL disse que o Brasil iria se livrar “dessa raça”, referindo-se ao PT, por uns 30 anos. Jorge Konder Bornhausen apanhou muito, sendo classificado, a partir de então, de nazista pelos “progressistas amorosos” da esquerda. Até por sua origem germânica.
Ato contínuo, o empresário Fernando Marcondes de Matos organizou um ato de desagravo a JKB.
Neste ato contra a leviandade de Lula e seus fanáticos ideológicos, lá estavam Luiz Henrique da Silveira, governador, e seu arquirrival, Esperidião Amin, entre outras tantas lideranças.
Vale lembrar que em 2002 LHS foi eleito com o apoio do PT e tentou, no começo do seu governo, se aproximar dos petistas catarinenses, movimento que não teve sucesso em função sobretudo da atuação do deputado Afrânio Boppré, líder da bancada petista na Alesc e ferrenho opositor de Luiz Henrique.
Vendo que não tinha futuro com o PT local, LHS foi em busca do PFL.
Para Lula e o PT, como muito bem se posicionou em editorial esta semana o Site O Antagonista, “nazista” são adversários, aqueles que não lambem as botas do regime, que não batem palmas e que não participam do butim comandado pelo chefão da Organização.
Muito bem. Vivemos para chegar em 7 de outubro de 2023 e sermos noticiados, pela internet, dos horrores cometidos pelos terroristas do Hamas contra os JUDEUS. Eles assassinaram e depois estupraram mulheres mortas, decapitaram bebês, fuzilaram jovens e idosos.
Foi um ataque bárbaro, criminoso e eivado de antissemitismo como se não via desde o fim da Segunda Guerra Mundial, finalizada em 1945.
E qual o lado que os petistas comandados pelo ex-presidiário escolheram? O do terror! Eles estão ao lado dos assassinos de judeus, estes sim os verdadeiros nazistas do Século 21.
O Antagonista fez um resgate cronológico louvável, elogiável, da banalização de Lula da Silva e seus comparsas em relação ao nazismo, que entre outras coisas, exterminou 6 milhões de judeus no Século 20.
A banalização do termo é criminosa, vil, canalha e inaceitável ante a realidade do que o antissemitismo já impôs e voltou a impor ao mundo civilizado e democrático.
Confira o texto de O Antagonita, o qual o blog subscreve integralmente.
“Para Lula e PT, ‘nazistas’ são seus rivais
O histórico do uso do termo pelo presidente mostra sua falta de compromisso com a realidade
Em 2006, o então presidente Lula atribuiu a FHC e outros tucanos o desejo de repetir Hitler.
‘Tem gente até achando que pobre não pode votar, porque os pobres estão votando em mim. Daqui a pouco vão propor mudança no povo e nós sabemos que, quando as pessoas começam a duvidar do povo e querem criar um povo melhor do que o nosso povo, o Hitler serve como experiência de quem quer criar uma raça superior. Eu acho que é bom saber que é este povo, de que alguns podem não gostar, que faz a riqueza deste país’, disse o petista, no Rio de Janeiro, a cerca de 1.200 líderes da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, em ato de campanha pela reeleição.
Em 2014, Lula comparou o então candidato Aécio Neves e outros tucanos aos nazistas.
‘Parece que estão agredindo a gente como os nazistas agrediam no tempo da Segunda Guerra’, disse o petista em Recife, durante ato de campanha pela reeleição de sua sucessora, Dilma Rousseff.
Em 2021, na oposição, Lula associou o então presidente Jair Bolsonaro ao nazismo.
‘Chamar o Bolsonaro de direita é ofender a direita ideológica. Ele é, na verdade, muito mais próximo do nazismo do que qualquer outra coisa que eu já vi na face da Terra’, disse o petista em ‘reunião com companheiros’, destacando que o ‘genocida está ameaçando todo dia’.
Em 2022, em campanha pelo terceiro mandato, Lula comparou na TV a ascensão de Bolsonaro à de Hitler.
‘A negação da política é que permitiu surgir Bolsonaro, como na Alemanha permitiu surgir um Hitler, como permitiu que na Itália surgisse um Mussolini’, afirmou o petista.
Em 2023, em congresso da UNE, Lula comparou o governo Bolsonaro ao nazismo.
‘Voltei à presidência pela luta de vocês junto a mim, para recuperarmos este país. Vocês precisam compreender a importância da democracia. Vocês conheceram em quatro anos o nazismo e o fascismo. Viram como se pode destruir a democracia em quatro anos’, disparou o petista.
Lula nunca teve pudor em banalizar o nazismo, associando – e estimulando seus porta-vozes a associarem – seus rivais eleitorais ao regime que exterminou 6 milhões de judeus. Mas nem após o maior genocídio de judeus desde o Holocausto ele fez qualquer associação do Hamas, aliado de seus camaradas do Irã, ao nazismo.
Muito pelo contrário, seu partido, o PT, apenas nove dias depois do assassinato de cerca de 1.300 israelenses e mais três brasileiros, além do sequestro de 199 pessoas, incluindo bebês, mostrou sua moral invertida ao acusar Israel de ‘genocídio’ e ‘crimes de guerra’, inventando até ‘sequestros’ de civis cometidos pelo Estado judeu, vítima dos terroristas do Hamas.
Contra os sequestros de milhares de crianças ucranianas, que resultaram na condenação do tirano russo Vladimir Putin como criminoso de guerra, de fato, Lula nada fez, a não ser tentar desqualificar o Tribunal Penal Internacional.
Seja no Brasil, seja no exterior, as instituições e nações só funcionam, na visão petista, quando condenam os adversários do PT. Quando incomodam seus integrantes e aliados, elas e seus membros viram alvos de retaliações.
Sem compromisso com a realidade, Lula, seu partido e seus porta-vozes acusam os outros do nazismo, ou do neonazismo, que eles próprios insistem em acobertar.”
foto>Marcelo Chello, AP