A deputada Marlene Fengler (PSD) fez um pronunciamento durante a sessão desta quarta-feira e contou que visitou dez municípios do Oeste e Extremo Oeste entre quinta-feira e domingo último. Em todos constatou um clima de apreensão e angústia entre os produtores pela incerteza do que vai acontecer com o setor agrícola se o governador mantiver sua intenção de taxar os defensivos em 17%.
Marlene, que também é coordenadora da Bancada do Oeste, disse ter esperança de que a questão evolua a partir da reunião de Moisés com o setor produtivo, marcada para esta quinta-feira. A deputada destacou um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) que aponta perdas agrícolas de até 40% da produção mundial de alimentos sem o uso de pesticidas.
Também falou de outro estudo da ONU, de 2016, que coloca o Brasil na 44ª posição em um ranking sobre uso de defensivos agrícolas, usando menos do que Espanha, Bélgica, Itália, Irlanda, Portugal e Suíça, entre outros países europeus. Uma política de investimento em pesquisa e tecnologia para desenvolvimento de insumos biológicos capazes de substituir os agrotóxicos por agentes mais seguros para os agricultores, consumidores e meio ambiente pode ser uma alternativa para o futuro.