Santa Catarina vai conhecer os candidatos a deputado federal pelo Partido Novo no próximo dia 21 de julho, quando será realizada a Convenção Estadual da legenda. Das 35 pessoas que participaram da pré-seleção, 18 se tornaram pré-candidatos e, agora, 16 candidatos irão representar 13 cidades do Estado no pleito do dia 7 de outubro. Segundo Eduardo Ribeiro, presidente estadual do Novo, o objetivo é que pelo menos um candidato seja eleito. “Existe uma expectativa muito grande, pois somos um dos estados com mais filiados por número de votos válidos quando comparado aos outros. Portanto esperamos um voto de legenda muito forte. Fora isso, as ideias do partido são muito bem aceitas por aqui”, destaca.
Único a não utilizar os fundos eleitoral e partidário, o Novo é o partido com mais seguidores nas redes sociais e o líder em arrecadação em plataformas de financiamento coletivo. Vale ressaltar também a metodologia de escolha dos candidatos. Todos passaram por um processo seletivo bastante parecido com as seleções realizadas em grandes empresas. “Nenhum tinha ligação com a política, eles são advogados, engenheiros,dentistas, médicos, administradores, dentre outras profissões. O mais importante é que são pessoas comuns, que conhecem de perto os problemas da população, que cansaram de assistir a decadência das nossas instituições e que decidiram fazer alguma coisa”, finaliza Ribeiro.
Sobre o NOVO
Fundado em 2011 e registrado pelo TSE em 2015, o NOVO é o 35º partido brasileiro em atuação e tem o propósito mudar a forma como a política é feita no país. Criado por 181 cidadãos de 35 profissões diferentes e oriundos de dez estados da Federação, entre eles João Amoêdo, pré-candidato à Presidência da República, e Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, o partido de número 30 conta com nove Diretórios Estaduais e 900 filiados em Santa Catarina. Nas eleições de 2016 conseguiu eleger quatro candidatos a vereador nas cidades de Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Entre os diferenciais do NOVO estão a negativa de usar dinheiro público, dos fundos partidário e eleitoral, para financiar suas campanhas e fazer processos seletivos para escolher pré-candidatos. O capital do NOVO é oriundo de doações de pessoas que acreditam no partido, e qualquer um pode ser filiar.