Dois partidos terão mudanças em sua direção nesta semana. Celso Maldaner, do MDB, depois da derrota acachapante – ficou em quinto lugar na corrida ao Senado – anunciou que vai cuidar exclusivamente de sua vida empresarial a partir de 2023. Quem assume o Manda Brasa é Carlos Chiodini, único deputado federal reeleito pelo MDB e o catarinense mais próximo do dirigente nacional do partido, Baleia Rossi, sucessor de Michel Temer e por ele escolhido para a função.
Nesta terça, haverá uma reunião para definir os outros membros da Executiva com base numa comissão provisória a ser nomeada ainda hoje por Rossi. Chiodini é ligado ao deputado estadual eleito e ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli. Traduzindo: o grupo de Jaraguá está assumindo a condução do MDB-SC neste momento de transição.
MENOS ESPAÇO
O PSD também está de mudança. O deputado estadual em fim de mandato, Milton Hobus, recuou e vai ficar na legenda. Só que ele não permanecerá na proa partidária. Quem assume a presidência do PSD-Sc é o deputado estadual eleito Napoleão Bernardes, ex-prefeito de Blumenau.
São novos ares à frente de dois partidos importantes. Chiodini e Bernardes são de uma nova geração de políticos.
O MDB perdeu consistência na Alesc – das 9 cadeiras atuais terá seis em 2023 – mas na Câmara Federal manteve três dos 16 deputados. O PSD-SC elegeu dois deputados federais. Ricardo Guidi e Ismael dos Santos. A sigla perdeu uma vaga em Brasília. Na Assembleia, os pessedistas também reduziram sua representatividade, caindo de quatro para três cadeiras.
foto>Facebook, divulgaçáo – Da E para a D – Antídio Lunelli, Napoleão Bernardes e Carlos Chiodini