Coluna do dia

Partidos no STF

Partidos no STF

Os partidos políticos brasileiros, todos eles, estão em polvorosa. Pelo menos 33 agremiações já avisaram que vão recorrer ao STF contra resolução da Justiça Eleitoral que proíbe o lançamento de candidatos a prefeito (bem como a formalização de alianças) em cidades onde não houver diretório municipal devidamente registrado. Trata-se de uma verdadeira bomba-relógio. É prática mais do que comum no Brasil, e em Santa Catarina não é diferente, os dirigentes estaduais – que não raro são verdadeiros “donos” dos partidos – constituírem comissões provisórias nos municípios.

Este expediente permite a dissolução da diretoria municipal, ou apenas do presidente, em caso de o líder estadual ter seus interesses locais contrariados. Traduzindo: o dono do partido obriga seus prepostos municipais a agirem de acordo com as necessidades ou arranjos eleitorais dos presidentes estaduais. Senão, são expurgados do comando partidário.

 

 

 

 

 

Afronta

Deputados estão uma arara com o TSE. Avaliam que a Corte “afrontou o Legislativo.” O tema foi rejeitado durante as discussões da gambiarra (reforma) política do ano passado. Boa parte dos dirigentes estaduais em Santa Catarina é formada por deputados.

 

 

 

 

 

Nomenclatura

Se o STF não reverter a decisão do TSE, muita gente estará encrencada. A começar pela maior cidade do país. Líder nas pesquisas de opinião, Celso Russomano, do PRB, estaria impedido de disputar a prefeitura de São Paulo.

 

 

 

 

 

Por aqui

No território Barriga-Verde, há partidos que não têm um único diretório municipal formalizado. É tudo organizado na base da comissão provisória, que fica ao sabor das ordens dos donos das legendas, que se assenhoram, ainda, do fundo partidário. Uma farra sem fim.

 

 

 

Itajaí

Exemplo que escancarou a prática das comissões provisórias no Estado, independentemente de legenda, ocorreu na cidade portuária recentemente. Com a chegada de Volnei Morastoni ao PMDB, a antiga comissão foi destituída e assumiu provisoriamente (que em muitos casos transforma-se em eternamente) a presidência municipal o advogado Gaspar Laus. Se a resolução do TSE não for derrubada, o ex-deputado e ex-prefeito Morastoni não poderá disputar o pleito deste ano.

 

 

 

 

Chute na maçã

Não convidem os produtores de maçã da região de São Joaquim para o mesmo ambiente em que estiver a ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Em recente audiência com ela em Brasília, um grupo, capitaneado pelo deputado Valdir Colatto (PMDB), quase foi escorraçado da sala de reuniões. Há quem diga que só faltou a ministra bater na cara dos catarinenses. Ficou ruim para Colatto, que fez 4 mil votos em São Joaquim nas eleições de 2014. O parlamentar integra a bancada ruralista, onde Kátia Abreu também tem seu assento.

 

 

 

 

 

Vaga carioca

Em Brasília, ganham força as especulações de que o desembargador Nelson Schaefer Martins, ex-presidente do TJ, vai acabar preterido na escolha do novo ministro do Superior Tribunal de Justiça. O catarinense já chegou a figurar como favorito, mas informações de bastidores indicam que Dilma Rousseff, em que pese as intervenções do amigo Raimundo Colombo em favor de Schaefer, deve nomear o carioca Antônio Saldanha para a vaga.

 

 

 

 

 

Exemplo

Em Brusque, o prefeito Roberto Prudêncio Neto (PSD) está colhendo os frutos da corajosa e acertada decisão que tomou no começo do ano, quando exonerou 230 comissionados. Em pouco mais de um mês, a medida gerou economia de R$ 1,5 milhão aos cofres municipais. O montante está sendo aplicado em Saúde, Educação e Ob

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