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Paulo Bauer, Clésio Salvaro e o voto em Luiz Facchin

Senador Paulo Bauer, do PSDB, oposição ao governo de Dilma Rousseff, recebeu, recentemente, um telefone do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. A pauta da conversa não foi jurídica. E sim, política, uma seara que alguns togados têm tomado gosto por trilhar. Sem mais delongas, o ministro pediu ao tucano que votasse a favor da indicação do advogado paranaense (notório por ter pedido voto a Dilma Rousseff em 2010 e por defender o MST) na sabatina que ainda ocorre no Senado.

Ele foi indicado pela presidenta para a vaga de Joaquim Barbosa na máxima corte do país.
Bauer agradeceu o contato, disse que ainda não tinha posição firmada, mas aproveitou para lembrar a Lewandowski que o Supremo está prestes a julgar a cassação de um prefeito da Bahia, caso semelhante ao de Clésio Salvaro, de Criciúma. Sem condicionar, o catarinense pode ter encontrado um motivo para votar no queridinho do PT. Aliás, tanto o governo como a ala do Judiciário ligada ao PT montaram uma verdadeira operação de guerra para garantir a nomeação de Facchin. A presença de Renan Calheiros na comitiva de Dilma que veio a Santa Catarina para o velório de Luiz Henrique faz parte do hercúleo esforço para assegurar que o paranaense será um dos 11 ministros do Supremo.

Foto: STF, arquivo, divulgação

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