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Peninha vai ao Ministério das Cidades por revisão do teto para o Minha Casa Minha Vida

O deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC) se encontrou com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, para levar um apelo de milhares de moradores catarinenses, sobretudo do Alto e Médio Vale do Itajaí, que ficaram impossibilitados de financiar suas residências por conta de uma alteração do programa Minha Casa Minha Vida. No final do ano passado, o Ministério das Cidades não reconheceu a maioria das regiões metropolitanas de Santa Catarina e diminuiu o teto para a contratação de custeios para a compra de casas e apartamentos populares. Com as novas regras, ficou valendo apenas o enquadramento por população, o que contemplou somente as cidades catarinenses com mais de 250 mil habitantes (Joinville, Florianópolis e Blumenau), as capitais regionais (Criciúma e Chapecó) e a Grande Florianópolis. Com isso, regiões importantes, como o Vale do Itajaí e o Vale do Rio Tijucas, passaram a ter enormes prejuízos.

“O governo não pode fechar os olhos para quem mora em municípios menores. Em Santa Catarina, micro e pequenas empresas, situadas em cidades no interior do estado, são responsáveis por uma respeitável fatia do nosso PIB. É preciso fomentar o desenvolvimento destas regiões, não desestimular o crescimento”, argumentou Peninha. Sensível à reivindicação, o ministro Bruno Araújo disse que “em 45 dias apresentará uma solução para o assunto, com valores que podem atender melhor a todos os municípios”. “Estarei em cima, cobrando uma solução para este impasse”, finalizou o deputado.

Outra questão levantada pelo parlamentar foi o caso de várias famílias de agricultores, que estão aguardando há mais de 3 anos a liberação do limite financeiro por parte do Ministério das Cidades para atendimento ao programa de Habitação Rural. O ministro informou que tem previsto no orçamento de 2017 o atendimento à maior parte destes casos. Segundo Bruno Araújo, o setor de habitação vai ganhar investimento de R$ 7 bilhões de recursos do FGTS para novas contratações. Ele fixou como meta a contratação de 600 mil unidades imobiliárias.

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