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Pesquisa do Sebrae/SC aponta perspectiva histórica no índice de geração de empregos até dezembro

O Sebrae/SC divulgou nesta semana dados da pesquisa Tendência Conjuntural dos Pequenos Negócios referentes aos resultados do último trimestre e perspectivas dos empresários para o próximo. Para a pesquisa, foram entrevistados representantes de 400 pequenos negócios em todas as regiões do Estado, nos setores de indústria, comércio e serviço. A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 5 de outubro.

Um ponto de destaque do estudo é a geração de empregos. A pesquisa apontou o melhor índice da sua série histórica no quesito de geração de trabalhos formais. De acordo com o estudo, há uma previsão de aumento de 2,57% de novos postos de trabalho, número impulsionado pelo setor de serviços. “No terceiro trimestre foram gerados 11.388 vagas nos pequenos negócios, conforme dados do CAGED, e essa perspectiva segue fortalecida pela previsão expressiva de aumento e pelas perspectivas de melhora em relação à economia brasileira, apontada por 28,3% dos empresários entrevistados, um aumento de 10,5% em relação à medição anterior. Já a tendência a novos investimentos permanece estável, restrita a 17% dos Pequenos Negócios”, comenta o coordenador da pesquisa, Cláudio Ferreira.

O estudo também apontou que as expectativas dos empresários em relação às vendas para os meses de outubro a dezembro aumentaram 16,13 pontos em relação ao trimestre passado, contribuindo para elevação do índice geral para 58,01 pontos. De acordo Cláudio, esse aumento de expectativas é um comportamento normal para o período de fim de ano. “Em relação ao último trimestre o aumento é significativo, porém os índices de expectativas são menores se relacionados ao mesmo período do ano passado. Esse impacto, acreditamos, pode ser resultado do período eleitoral de incertezas quando a pesquisa foi realizada”, avalia o coordenador do Sebrae/SC.

Em relação ao último trimestre, a pesquisa apontou melhora de 3.75 pontos nas vendas e de 4.97 pontos nas compras dos pequenos negócios, o que resultou na compensação da queda de 7.97 pontos do indicador de custos, resultando em oscilação positiva no resultado geral de 0,25 pontos em relação ao trimestre anterior. “Comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, o resultado geral do período apresentou uma variação negativa de 1,95 ponto. Apesar dos números melhores no ano passado em relação ao mesmo período neste ano, constatou-se uma diminuição entre os empreendedores que afirmaram terem enfrentado dificuldades, o índice ficou em 44,7%, baixando 31,5% em relação ao trimestre anterior”, conclui Cláudio.

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