Coluna do dia

Pesquisa nacional

Instituto Paraná entrevistou, por telefone, 2006 pessoas entre 27 e 29 de abril, fazendo  uma série de questionamentos importantes no contexto atual.

Dentre os ouvidos pelo instituto, 60,6% têm medo de contrair o vírus da Covid19. Na outra ponta, 36,6% responderam que não convivem com este temor. O restante não soube responder ou não opinou, mas é alto o percentual dos que se declaram temerosos em relação à pandemia.

Já acerca da rumorosa saída de Sérgio Moro do governo, o Instituto Paraná perguntou qual  o grau de perda que o desembarque do símbolo da Lava Jato causa na gestão de Jair Bolsonaro.

Para 56,5%, a administração federal perde muito enquanto 22% acham que o governo perde pouco. Outro 18,6% acreditam que a nau tupiniquim, sob o comando de Bolsonaro, nada perde a partir da saída de Sérgio Moro. Altíssimo o índice dos que avaliam há perda para a administração federal.

O impeachment, fantasma que costuma rondar o Palácio do Planalto seja quem for seu inquilino da vez, também entrou na pesquisa. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Paraná, 42,9% são a favor do impedimento do presidente. A maioria, contudo, 51,9% são contrários à retirada do atual comandante. Também aqui importante observar que é um percentual bastante elevado para os que desejam a degola de Bolsonaro.

 

Logo ali

Os cenários eleitorais com vistas a 2022 foram outro tema abordado pelos entrevistadores. Num cenário sem Lula da Silva e com Fernando Haddad concorrendo novamente pelo PT, Jair Bolsonaro tem 27% da preferência. Sérgio Moro, agora desafeto do presidente, aparece com 18,1%  e Haddad bate em 14,1%. Ciro Gomes é o outro postulante que supera a casa dos dois dígitos, com 10,3%

 

Lula

Quando o nome do ex-presidente petista aparece como opção para o eleitorado, Bolsonaro apenas oscila para 26,3%, seguido de perto por Lula da Silva, que foi apontado como candidato a ser votado por 23,1% dos entrevistados.

 

Inelegível

Com Lula no páreo, Sérgio Moro também oscila levemente, ficando com 17,5% da preferência. Neste contexto, Ciro Gomes cai para 8,1%. Importante frisar, contudo, que atualmente Lula da Silva está inelegível. E deve seguir assim em 2022, a menos que alguma chicana jurídica o beneficie até lá.

 

Teto

Quando o nome excluído da pesquisa foi o de Sérgio Moro, Jair Bolsonaro se aproxima dos 30%, batendo em 29,1%. Fernando Haddad foi a preferência de 15,4% do eleitorado e Ciro Gomes chega a 11,1%.  Outros nomes foram listados pelo Instituto Paraná, como os de Luciano Huck, João Amoedo, João Dória, Marina Silva e Luiz Henrique Mandetta. Eles, contudo, não chegam aos dois dígitos em nenhum cenário apresentado na pesquisa.

 

Partido virtual

A tradição de promover encontros frequentes e discutir a conjuntura da cidade e do Estado, mantida pelo MDB de São José, não foi interrompida pela pandemia do coronavírus. Com a ajuda da tecnologia, por meio de aplicativos de videoconferência, o presidente da Câmara de Vereadores, vereador Michel Schlemper, pré-candidato do partido para a eleição majoritária, promoveu o primeiro encontro virtual dos pré-candidatos do MDB. A partir de agora, a prática será frequente, incluindo os treinamentos e debates que já estavam previstos antes da pandemia, para a capacitação dos futuros vereadores.

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