Coluna do dia

Pesquisa sobre impeachment

Pesquisa sobre impeachment

O Instituto Paraná foi a campo no primeiro mês de 2015, entre 22 e 26 de janeiro, e ouviu 2004 pessoas de todas as regiões brasileiras. Os entrevistados responderam se são contra ou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Quase 60% (59,4%) são a favor do impedimento da petista, contra 38,2% que não querem que ela deixe o poder central. Apenas 2,4% dos ouvidos disseram não saber. O Instituto Paraná Pesquisas também quis saber se a população está disposta a participar das manifestações de rua marcadas para o dia 15 de março. A maioria respondeu que não vai descer ao asfalto para protestar. 49% responderam não, contra 35,5% dos que disseram sim.

A opção escolhida por 12,6% dos pesquisados é de que talvez vá às ruas. Por fim, os entrevistados respondem o porquê estão dispostos a protestar contra o governo. O item corrupção venceu com larga margem, atingindo 38,9% das indicações na pesquisa estimulada. A situação econômica foi a escolhida de 19,4% e o aumento das tarifas (ônibus, energia, gasolina, etc) acabou selecionada por 16,6% das pessoas. Já as mentiras do Governo Federal foi a opção de 11,7%.

 

 

 

 

 

 

 

Medir a temperatura

Considerando-se o caótico, desastroso, perigoso momento econômico e político do país, não chega a surpreender o índice dos que são a favor da degola de Dilma Rousseff. As expectativas agora se voltam para o dia 15 de março. Se as manifestações de rua ganharem corpo, levando milhões de brasileiros a protestar (a julgar pelo índice aferido pelo Instituto Paraná, isso é perfeitamente possível), o processo de impeachment que, do jeito que está tem tudo para ficar por isso mesmo, pode sofrer uma correção de rumo. A conferir!

 

 

 

 

 

 

Rombo bilionário

Informação que corria há tempos nos bastidores e que agora veio a público. O governo de Santa Catarina, a partir de estudo minucioso de auditores da Fazenda estadual, encontrou uma diferença de R$ 8 bilhões a mais nos cálculos que vêm de Brasília em relação a dívida do Centro Administrativo com a União.

 

 

 

 

 

 

 

No Judiciário

Raimundo Colombo revelou aos colegas governadores, em Brasília, a disposição de acionar a Justiça, neste caso o STF, que já foi presidido pelo ministro Ayres Britto, já aposentado, se não houver negociação com o Planalto. O processo está adiantado, com a petição em fase final de redação, baseada em estudo do próprio Ayres Britto.

 

 

 

 

 

 

E o Dário?

Pelo menos em sua página no facebook, o senador Dário Berger, hoje no PMDB, garantiu apoio a Michel Temer, que está em cruzada pelo país para continuar no comando do partido.

 

 

 

 

 

 

 

Espólio de 2015

A Assembleia retornou aos trabalhos em plenário e nas comissões ontem, terça (2). E somente em projetos de lei, “sobraram” de 2015 para serem apreciados este ano mais de 300 propostas. As matérias carimbadas com regime de urgência terão prioridade. Destaque para o novo marco regulatório das Parcerias Públicos-Privadas (PPPs) e a conversão de duas medidas provisórias (MPs) em leis que já foram admitidas em plenário.

 

 

 

 

 

 

Preparem o bolso

As autoridades têm pressa. Eduardo Cunha está propenso a chamar uma reunião extraordinária da Casa nesta quarta-feira, 3,  para começar as votações de pelo menos três MP’s que trancam a pauta. Entre elas, a corrosiva Medida Provisória 692/15, que eleva o Imposto de Renda da Pessoa Física sobre o ganho de capital e fere de morte o Simples nacional. Sem reduzir a máquina pública e diminuir os custos, os políticos avançam sobre o bolso do trabalhador. A CPMF vem aí também.

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