O Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhou nesta quarta-feira (7) ofício ao Departamento de Polícia Federal (PF) com o mandado de prisão do deputado federal João Rodrigues (PSD). Na terça-feira (6), o STF determinou a execução imediata de pena do parlamentar, condenado a cinco anos e três meses de reclusão em regime semiaberto pelo TRF-4 por irregularidades em licitação.
O advogado de defesa do deputado, Marlon Bertol, ainda não havia sido informado oficialmente sobre o mandado até a publicação desta notícia. Na terça (6), a assessoria de imprensa de João Rodrigues disse que ele estava em Orlando, nos Estados Unidos, e que retornaria ao Brasil na sexta-feira (9).
Cópias da certidão de julgamento dessa terça também foram enviadas pelo STF à presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Câmara dos Deputados.
O parlamentar foi sentenciado em 2009 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região por ter autorizado, quando prefeito em exercício de Pinhalzinho, em 1999, um processo licitatório com irregularidades para compra de uma retroescavadeira.
ROTA DE FUGA?
Na foto, o ministro Alexandre de Moraes, que se posicionou a favor da prisão imediata após esgotados os recursos de segunda instância. Foi decisivo para determinar a prisão do deputado catarinense, posição que também terá reflexos no futuro de Lula da Silva.
João Rodrigues já estaria retornando a São Paulo. Ele divulgou um vídeo que mudou o itinerário de Orlando, EUA, para Assunção, Capital do Paraguai, para “evitar o constrangimento da família.” As primeiras informações, contudo, apontam que ele não pôde descer no país vizinho e estaria a caminho de São Paulo.