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Pirotecnia no Sul é reflexo de escolha partidária do prefeito

Criciúma é uma cidade essencialmente bolsonarista. O prefeito Clésio Salvaro é um político historicamente anti-petista, mas que se filiou a um partido, o PSD, que tem três ministérios no governo Lula.

Como sabe que vai ter dificudlades no próximo pleito municipal em função de sua escolha partidária, que foi incongruente e inconsequente, o alcaide agora começa a fazer pirotecnia.
Como a “brilhante” ideia de levar o filho 05 de Jair Bolsonaro, Jair Renan, para um evento cívico na maior cidade do Sul.

Convenhamos. Nada justifica a presença do rapaz, que mora em Balneário Camboriú, no ato de retorno às aulas na cidade.

Se Clésio está imaginando que com este tipo de malabarismo ele vai reforçar seu perfil até então bolsonarista, é ledo engano.

O PSD não representa o conservadorismo e muito menos o bolsonarismo. O PSD está no governo Lula, de esquerda, do PT. Ponto.

Clésio Salvaro vai ter que dormir com esse barulho todo. Não adianta começar a inventar moda e nem dar cavalo de pau. A conta vai chegar na eleição de 2024 e ele já sentiu isso.

AINDA NO SUL

Outro que faz uma escolha partidária não natural, digamos assim, é Joares Ponticelli, ex-prefeito de Tubarão. Ele assinará ficha no Republicanos, salvo engano. Sua saída do PP e o embarque no novo partido está muito bem encaminhado.

Mas por que, pelas ligações que tem, Ponticeli não assina ficha no PSD?

O ex-prefeito Joares Ponticelli

Porque a cúpula pessedista não o quer em função do desgaste sofrido pelo tubaronense depois da prisão na Operação Mensageiro, que o levou a renunciar ao mandato.

Agora o Republicanos, de Moisés da Silva, topa receber o ex-prefeito. Trocando em miúdos: o Republicanos, que nacionalmente é um partido conservador, virou um apêndice do PSD de viés canhoto em Santa Catarina.

O PSD, em linhas gerais, é de centro, mas está umbilicalmente ligado e governando com o PT e a extrema esquerda neste país.

Moisés, aliás, nunca foi de direita, conservador ou bolsonarista. Segue comprovando que apenas surfou a onda Bolsonaro de 2018 e depois rasgou as bandeiras de campanha.

fotos>divulgação/arquivo

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