Tragado pela Operação Lava Jato, o ex-deputado federal João Alberto Pizzolatti, que hoje é secretário de Estado em Roraima, enviou carta ao comando do PP de Santa Catarina, solicitando seu afastamento da vice-presidência da legenda.
O documento chegou às mãos do presidente Joares Ponticelli no começo da noite desta terça-feira (10 de março).
A carta contém seis linhas, pelas quais o ex-parlamentar afirma que há exposição exagerada do seu nome a partir da delação premiada de dois operadores no contexto da Operação Lava Jato.
Pizzolatti usa o verbo “preservar” para se dirigir ao partido e justificar o pedido de afastamento. Pelo partido, acrescenta ele no texto, “lutei e continuarei lutando por mais de 20 anos.” Ele também frisa que as “mentiras” atingem outros 30 membros do PP, inclusive senadores e deputados.
O afastamento do ex-deputado do comando estadual da sigla traz alívio à cúpula do partido. O constrangimento é generalizado e se o ex-deputado não tomasse a iniciativa, acabaria afastado de qualquer maneira. Agora, está em avaliação a expulsão dele das hostes progressistas.