Coluna do dia

PL ou MDB na Alesc

Isso efetivamente tem ocorrido na história recente de Santa Catarina, especialmente nas duas gestões de Luiz Henrique da Silveira. O emedebista entregou um mandato de presidente ao então petista, hoje emedebista, Volnei Morastoni, atualmente prefeito de Itajaí.
Depois, houve duas presidências de Julio Garcia. Em legislaturas distintas. À época, Garcia era filiado ao DEM, hoje PSD.

Menos, menos

O MDB, vale lembrar, não ocupou a presidência da Alesc na era LHS. Depois de Garcia, houve um mandato dividido entre Jorginho Mello e Gelson Merisio. O partido só voltou ao comando do poder legislativo com Aldo Schneider na gestão de Raimundo Colombo (PSD). Schneider não completou o mandato. Foi vitimado por um câncer.

Interesses

Também vale rememorar que no período de Colombo, o PSD pilotou o Parlamento com Gelson Merisio. Evidentemente que a narrativa atual que estão tentando criar só interessa a quem não quer o PL liderando o Parlamento. Alguns são figurinhas carimbadas de sempre.

Dupla

A grande realidade é que só temos duas alternativas concretas para a Assembleia. Ou um deputado do PL ou um do MDB para gerir a Casa. Não há outra opção. Até porque as demais bancadas são inexpressivas. E o deputado Julio Garcia, que já cumpriu três mandatos de presidente? Não tem a menor chance, chance zero para ele. A delação do empresário Jaime de Paula, pesadíssima, atinge em cheio o experiente político no âmbito da Operação Alcatraz. Ele já vinha perdendo forças nos bastidores.

Piada

Outro nome ventilado artificialmente é o de Marcos Vieira. Oras, o PSDB só tem duas cadeiras na Alesc. Sem contar que o tucano é visto com enorme desconfiança por seus pares sobretudo pelas escaramuças, pra não dizer outra coisa, dele à frente da Comissão de Finanças da Assembleia, onde reina há mais de dois anos. Reinado, aliás, que tem tudo para acabar a partir de 2023.

Boas opções

O MDB tem o nome de Mauro de Nadal, que já presidiu a Casa e dividiu o mandato com o atual presidente, Moacir Sopelsa; e Antídio Lunelli, que teve o tapete puxado para sua candidatura ao governo (ele renunciou à prefeitura de Jaraguá do Sul e foi à convenção do MDB) e elegeu-se estadual como mais votado do MDB e o terceiro no estado, só perdendo para Ana Campagnolo (PL) e Luciane Carminatti (PT).
No PL, o nome mais forte e natural é do atual vice-presidente, Mauricio Eskudlark. A conferir!

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