Mesmo enrolado até o pescoço com as denúncias de desvios bilionários da Petrobras no âmbito da Operação Lava Jato, o notório Renan Calheiros teve apoio irrestrito do Palácio do Planalto e foi reeleito presidente do Senado.
O primeiro trimestre do ano ainda não terminou, e as sucessivas derrotas que o alagoano, e seu colega presidente da Câmara, Eduardo Cunha, impuseram ao governo, já criaram uma onda de arrependimento nos corredores do poder.
Nos bastidores, as informações dão conta de que o PT no Senado queria descarregar votos em Luiz Henrique da Silveira, mas foi desestimulado pelo governo. Com LHS, comentam, não haveria vida fácil, porém o jogo seria leal. Renan e Cunha estão atropelando o Executivo, fortalecendo suas e posições e jogando pra torcida. Posturas que, evidentemente, fragilizam ainda mais a governança já claudicante de Dilma Rousseff.
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