Em uma reunião que não durou mais do que 10 minutos após sua abertura formal, o PMDB nacional decidiu, por aclamação, romper com o governo da ex-mãe do PAC e entregar todos os cargos que o partido ocupa na administração federal. Entram nessa conta os sete ministérios e mais de 600 postos de escalões inferiores que até então estavam nas mãos da turma do Manda Brasa. A decisão foi marcada por um coro de “fora PT, fora PT”. Nesta quarta, dia 30, quem vai se reunir é a cúpula do PP, convocada pelo presidente Ciro Nogueira. E o encaminhamento deve também por saltar fora da atual administração. É o efeito dominó que o Planalto temia após a formalização da saída peemedebista. No PSD, os posicionamentos também já sinalizam para o rompimento. Paralelamente, os desembarques significam mais musculatura para os que defendem o impeachment da petista no Congresso Naional. Obviamente que o PMDB faz o movimento de olho na presidência da República, mesmo o partido estando absolutamente enrolado na Lava Jato e tendo na figura do próprio Michel Temer um investigado no contexto federal. PR, PTB e outras legendas podem seguir o mesmo caminho, fragilizando de vez a posição de Dilma.
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