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PMDB prega fortalecimento em 2016 e cabeça de chapa em 2018

Em 10 meses à frente do maior partido político de Santa Catarina, o deputado Valdir Cobalchini percorreu mais de 150 municípios, promoveu grandes e importantes eventos de mobilização e oxigenação partidária, fez um diagnóstico da sigla, enfrentou a perda do senador Luiz Henrique e fortaleceu a unidade dos líderes. Hoje, segundo ele, o PMDB vive um novo momento, alinhado e focado nas eleições de 2016 e 2018.

O senhor assumiu a presidência do PMDB após uma eleição vitoriosa da sigla em 2014, quando o partido renovou as maiores bancadas na Assembleia Legislativa e no Congresso, além de reeleger Raimundo Colombo e Eduardo Moreira. Qual foi o desafio proposto e como tem sido a caminhada nestes 10 meses?

COBALCHINI – Com a licença do presidente Eduardo Moreira e do primeiro vice, Paulo Afonso Vieira, assumi a presidência do PMDB catarinense, em novembro de 2014. Nós da executiva entendíamos que, após da eleição estadual, era o momento de focar e preparar o partido para 2016. Sabemos que é uma eleição importante, fundamental para o projeto de candidatura própria em 2018. Então, era necessário que alguém organizasse as atividades peemedebistas. Em comum acordo e incentivado pelos membros da executiva, assumi esse
desafio. Desde então estamos na estrada, unificando a sigla, ouvindo as bases, construindo o projeto do PMDB em cada um dos 295 municípios. Unidade partidária, fortalecimento da base e organização partidária são as chaves de nosso trabalho.

Em maio deste ano, o PMDB perdeu o seu maior líder. Como fica a sigla após a morte do senador Luiz Henrique. Quais têm sido os principais desafios desde então?

COBALCHINI – Não só o PMDB, mas, a política catarinense perdeu seu maior líder. Luiz Henrique deixou uma marca em cada um dos 295 municípios do estado. Foi protagonista de uma era política. E, no campo partidário, a união do PMDB foi a maior lição que ele nos ensinou. Por isso, resgatamos a unidade do partido para continuar honrando a memória do nosso timoneiro. Hoje o PMDB não tem divisão, somos um só. No final de junho lançamos a Jornada da Unidade – Juntos Por Toda Santa Catarina. O movimento que prevê a realização de 15 encontros regionais, até outubro, é uma homenagem a Luiz Henrique. Nesses encontros levamos mensagem de unidade, com a participação do vice-governador Eduardo Pinho Moreira, do senador Dário Berger, dos ex-governadores Casildo Maldaner e Paulo Afonso, além de deputados estaduais e federais. O resultado disso: a unidade cresceu e se fortaleceu no PMDB; as bases estão motivadas; ninguém mais tem dúvida de que vamos crescer em 2016 e consolidar a candidatura ao governo em 2018.

Paralelamente aos eventos da Jornada da Unidade, estão sendo realizados semanalmente encontro nos municípios. Qual o objetivo dessas reuniões e os resultados dessa caminhada?

COBALCHINI – Já percorri mais de 160 municípios, sempre com a participação de lideranças e deputados de cada região. Levamos em cada reunião um diagnóstico da situação partidária e colhemos as expectativas e necessidades de cada cidade. Os companheiros são ouvidos. As bases ganham força e o partido inteiro se fortalece também. Hoje o PMDB está alinhado em todo o estado e focado na eleição que se avizinha.

O PMDB lançou resolução prevendo o lançamento de candidaturas a prefeito em todos, ou quase todos os municípios. Como isso será possível?

COBALCHINI – Nossa meta é lançar 250 candidatos a prefeito e levar o 15 a todos os municípios onde tem propaganda eleitoral na TV. Isso será possível porque estamos organizados e trabalhando nesse sentido. Elegemos os novos coordenadores regionais do partido, que têm papel fundamental nesse processo. Mapeamos a situação eleitoral de cada município, por região, e estamos acompanhando e construindo junto com as bases candidaturas sólidas. Time que não entra em campo não tem torcida. Os catarinenses terão a opção de votar no 15 nestas eleições municipais, bem como em 2018. Isso é irreversível. Também definimos a criação de comitês temáticos que formularão as propostas que estarão nos Planos de Governo dos nossos candidatos a Prefeito.

O PMDB está promovendo uma ampla campanha de filiações. Quais são os resultados obtidos com esta ação?

COBALCHINI – Após a elaboração do diagnóstico partidário, percebemos que mesmo sendo o maior partido, com o maior número de filiados, temos carências. Contamos com o apoio de quase 200 mil filiados, porém o número de jovens ainda é baixo. Eles representam 17%. Nossa meta é aumentar esse número para 30%. Da mesma forma as mulheres. É necessário que o segmento aumente sua participação na política catarinense. Porém, não é só fazendo campanha de filiação que você aumenta a participação do jovem, da mulher, do idoso e de outros grupos. No PMDB estimulamos os segmentos partidários, renovando as executivas estaduais da JPMDB e do PMDB Mulher. Agora os municípios têm que fazer a sua parte, instituindo os diferentes segmentos de forma participativa. É preciso trabalhar em diferentes frentes, com foco num único objetivo.

E as eleições proporcionais?

COBALCHINI – Em julho o diretório estadual aprovou resolução que prevê como meta garantir no mínimo 10% dos votos para os vereadores do PMDB, em cada cidade. Para conquistar esse objetivo é fundamental lançar nominatas fortes de candidatos. E é nesse sentido que estamos trabalhando atualmente, estimulando os companheiros que podem concorrer, filiando novos nomes, construindo. O PMDB é o maior partido de Santa Catarina e está se preparado para continuar crescendo.

É cedo para falar em 2018?

COBALCHINI – Não há dúvida de que o PMDB terá candidato próprio em 2018. Isso é irreversível. O foco hoje é 2016, porque as eleições municipais são fundamentais para o projeto estadual. Conquistamos a unidade partidária e com toda certeza o 15 estará na urna com candidato a governador. O primeiro requisito é a unidade do PMDB, desafio já alcançado. A parir daí, com maturidade, encontraremos o nome com as melhores condições para conduzir o nosso PMDB a mais uma grande vitória. Hoje, vejo que temos no vice-governador Eduardo Pinho Moreira, no deputado federal Mauro Mariani e no senador Dario Berger os nomes em melhores condições.

Em outubro o PMDB realiza a convenção estadual do partido para renovar executiva e diretório. Como será e composição dessas estruturas?

COBALCHINI – A convenção estadual do PMDB será a demonstração mais forte de unidade do partido. Estaremos todos juntos renovando nossa sigla, que em abril de 2016 completa 50 anos de realizações. Não tenho dúvida de que a nova executiva será eleita por consenso, assim como o diretório.

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