PMDB quer PSDB
Na visão de atentos observadores da cena politica estadual, o PMDB cometeu um equivoco ao precipitar posicionamentos já de olho nas eleições de 2018. Primeiro, porque faltam quase três anos para o pleito majoritário. E segundo, por que antes tem o embate municipal desse ano. Manifestar-se agora a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff revela-se desnecessário. Vale lembrar que o partido faz parte do governo petista desde 2003, quando Lula da Silva assumiu o comando. Também é de bom alvitre rememorar, que o Manda Brasa catarinense fez indicações importantes para cargos federais, como as presidências da Eletrosul e da Embratur.
Por que então, se posicionar tão precocemente pela degola de Dilma? Nos bastidores, o comentário é um só: para chamar a atenção e tentar atrair o PSDB, já que o PSD de Gelson Merísio não quer nem conversa com os peemedebistas quando o assunto é 2018.
Nova tríplice
Como o próprio Gelson Merísio trabalha para formar uma nova tríplice aliança (PSD-PSDB e PP), ampliando, ainda, o arco de alianças, o PMDB mira os tucanos para não ficar isolado. Evidentemente que com essa postura, os peemedebistas deixam mais do que cristalino que querem distancia do PT.
Atraso de duas décadas
Tardia, para dizer o mínimo, a articulação do presidente estadual do PSDB, deputado Marcos Vieira, que levou o governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), e o prefeito da Capital, Cesar Souza Junior (PSD), ao local onde o Rio do Brás leva todo o tipo de esgoto sem tratamento à Praia de Canasvieiras. Há alertas de pelo menos duas décadas sobre o problema no local. Por quê o parlamentar e as outras autoridades nada fizeram antes que a poluição inundasse o Norte da Ilha?
Incompetência generalizada
Aliás, nesse caso do esgoto tomando conta de tudo em Canasvieiras, é importante ter claro que Casan, Fatma e Secretarias de Turismo (estadual e municipal) não fizeram absolutamente nada. Só conversa mole.
Oito milhões
No fim do ano passado, o secretário de Estado do Turismo, Filipe Mello, que ocupa o cargo por indicação do pai, o deputado federal Jorginho Mello, encheu a boca para alardear que Santa Catarina receberia 8 milhões de turistas nesta temporada. Mas ninguém lembrou de preparar uma estrutura mínima para canalizar os dejetos pessoais que essa turma está deixando nos rios, ribeirões, praias, etc. Uma lástima.
Novas estruturas
Os secretários Nelson Serpa (Casa Civil) e Murilo Flores (Planejamento) concedem entrevista nesta quinta-feira, em Lages. Eles explicarão as estruturas e o funcionamento das novas Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs), que substituem as Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs). Após a coletiva, ocorrerá a partir das 15h uma reunião de trabalho entre os secretários e os gerentes das ADRs de Lages, Curitibanos e São Joaquim.
Eleições anuladas
As eleições realizadas em 1 de julho de 2015, data na qual foi escolhido o novo presidente do CRECI/SC, foram canceladas, conforme acórdão proferido pelos integrantes da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre/RS. Os magistrados julgaram o mérito do agravo de instrumento impetrado pela chapa de oposição, derrotada na ocasião.
Falta clareza
Deputado estadual Vicente Caropreso, que tem base em Jaraguá do Sul, divulgou nota criticando duramente a falta de postura e compromisso do DNIT em SC. “Torno público o meu repúdio pela falta de clareza e compromisso da Superintendência do DNIT de Santa Catarina para com o povo e os poderes constituídos da região da Amvali, que vêm esperando há meses pela conclusão do viaduto sobre a BR-280 em Jaraguá do Sul, no acesso ao município de Schroeder.”
