A cúpula do PMDB catarinense reviu a estratégia de ocupação de cargos no contexto do governo do Estado. Sabe-se que os cardeais do Manda Brasa querem mexer em pelo menos sete posições estratégicas. Todas consideradas de primeiro escalão. A começar pela Secretaria de Infra Estrutura, hoje pilotada por João Carlos Ecker, que a maioria dos peemedebistas identifica como muito mais ligado atualmente ao governador do que ao próprio partido.
Neste caso, a pressão está mantida e vai ser difícil segurar ali o ex-prefeito de São Lourenço do Oeste. O PMDB tem pressa nesta pasta específica. Nas demais, o partido puxou o freio de arrumação. Avaliou-se que o momento, há menos de cinco meses para o pleito municipal, não é adequado. Até porque, a movimentação enseja pressão sobre Raimundo Colombo. E o pessedista vem sinalizando que deseja manter a aliança com o PMDB em 2018. Esta seria a única maneira do próprio Colombo candidatar-se a senador, entregando o último ano de gestão ao vice Eduardo Pinho Moreira (PMDB). Passadas as eleições, o PMDB voltará à carga para alterar configuração do primeiro escalão. Sem trégua.
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