A única bancada aliada que não compareceu à reunião, nesta quarta-feira, pilotada pelo líder do governo na Alesc, Sílvio Dreveck (PP), e pelos secretários Eduardo Deschamps (Educação) e Nelson Serpa (Casa Civil), foi a do PMDB. O encontro serviu para que o governo apresentasse o novo projeto de lei com alterações na Educação. Os ausentes formam justamente a maior bancada da Assembleia e que representa o outro grande partido da aliança que venceu o pleito de 2014 e renovou os mandatos de Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira. Os peemedebistas mandaram avisar que só tratam do assunto Educação diretamente com o governador Raimundo Colombo.
AMNÉSIA NO PMDB
Uma postura desrespeitosa e deselegante, para dizer o mínimo. Agindo assim, o PMDB não só afronta e desautoriza o trio (Dreveck, Deschamps e Serpa), mas joga no lixo o passado recente. Quando Elizeu Mattos (PMDB) era o líder governista, sucedido depois por Aldo Schneider (PMDB), e Joares Ponticelli (PP) comandava a Casa, os progressistas, mesmo sem cargos no governo, sempre foram parceiros e nunca criaram caso. Não custa lembrar, também, que Raimundo Colombo está se desgastando com o PSD e pretende acomodar um peemedebista na diretoria do BNDES ou do Banco do Brasil, atendendo reivindicação do PMDB. Com um aliado destes, o governo não precisa de oposição.
Na foto, o tradicional almoço das terças-feiras reunindo a bancada estadual do PMDB.
Foto: divulgação