O Deputado Estadual Milton Hobus (PSD) participou de reunião em busca de apoio para solucionar o problema da ponte em Apiúna. A estrutura de 202 metros de extensão já apresenta problemas desde 2014. Hoje, o risco é de colapso. Por conta disso, Associação Empresarial de Rio do Sul, Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – Facisc estiveram com Hobus, no gabinete do Deputado Federal, Jorginho Mello (PR).
Hobus pediu apoio ao parlamentar para buscar solução para o problema estrutural da ponte. De acordo com Hobus, é importante que haja um planejamento e restauração da ponte que é um dos principais canais de escoamento da riqueza do Estado. “Vai ter que mexer na ponte, senão vai cair e ainda precisa se organizar e buscar uma rota alternativa de desvio,” enfatizou.
Jorginho Mello se solidarizou ao pleito e se comprometeu a estar no mês que vem, em reunião em Brasília para tratar do assunto, com o Governo Federal. “Dia sete de agosto tenho reunião em Brasília e vamos em busca de solução,” destacou.
O Vice-presidente da Facisc, André Gadzinski, reforçou que o problema pode comprometer todo o fluxo do Vale do Itajaí e que seria um caos. “Se entrar em colapso, a BR 470, vai oferecer problema desde o Oeste até o Litoral e o risco de acidente que se percebe,” disse.
Após explanações de técnicos, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura – Dnit, Ronaldo Carioni Barbosa, há previsão de reestruturar a ponte, mas isso pode levar algum tempo. “Dentro do trâmite legal, isso pode ocorrer apenas a partir de Novembro,” ponderou.
Por conta disso, houve pedido de que se busque um caminho mais curto e até que se encontre alternativa mais rápida para o conserto da ponte, Milton Hobus apresentou proposta de desvio, pela Estrada do Selim, via Ascurra. Segundo Hobus, o que não se pode é esperar que o problema se agrave. A importância da ponte, é percebida pelo tráfego pelo local. São cerca de 10 mil veículos por dia que passam pela estrutura.
Esta é a segunda ponte na Região que apresenta problemas estruturais. Outra foi a que dá acesso a Ibirama. Com mais de 220 metros de extensão precisou ser restaurada há quase 10 anos. Na época o investimento da União foi de cerca de R$ 13 milhões. A obra durou aproximadamente um ano.
Foto: Paulo Cesar Santos