Paralelamente a toda a mobilização estadual em torno da visita do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao Oeste de Santa Catarina, também temos que apreciar o desempenho da economia, muito afetada por todo este quadro de pandemia.
Santa Catarina, como sempre, é um ponto fora da curva neste segmento. Em fevereiro, o Estado fechou com R$ 2,8 bilhões de arrecadação de ICMS. Num paralelo com o ano passado, registrou-se crescimento de 5,7%. Número impressionante e alvissareiro. Com o detalhe que não houve Carnaval, que sempre gera movimentação financeira e receita.
Para fevereiro, o resultado é excepcional. Que possamos continuar administrando a economia, com lockdown de fim de semana, para que todos possam trabalhar, produzir e empreender por pelo menos cinco dias semanalmente.
Por outro lado, o Estado convive com a insegurança do momento e de olho no governo de Moisés da Silva. A expectativa é sobre se haverá ou não novas restrições por parte do Centro Administrativo.
Chega de mimimi
O momento agora é de união e de buscar saídas e não ficar elegendo culpados. Que a Justiça e as urnas punam aqueles que porventura tenham culpa no cartório. Houve omissões e erros do poder público? Sem dúvidas.
Mas a pandemia não é um privilégio do Brasil e de Santa Catarina. O que não dá pra engolir é esse ou aquele líder querendo tirar uma casquinha via rede social ou pela mídia.
Colapso
O quadro é desesperador. Essa é a realidade. Com a falta de UTIs, há pacientes agora alojados nas próprias ambulâncias nos arredores dos hospitais. A que ponto chegamos.
Pressão e inteligência
A presença do ministro da Saúde tem que ser aproveitada no sentido de pressionar o governo federal por mais vacinas, além da questão hospitalar. Por que a curva nos Estados Unidos está ganhando outro contorno nos últimos dias? Por causa da vacina, obviamente.
Corrida do ouro
Agora não se pode perder de vista que o jogo comercial em torno dos imunizantes é pesadíssimo, terrível, cruel.
Daí a imaginar que prefeitos do Brasil vão conseguir comprar vacinas antes do governo federal ou de estado é mais do que ilusório. É jogar pra torcida. Os prefeitos deveriam concentrar seu tempo e esforços no dia a dia do combate à Covid.
Irresponsáveis
Neste contexto extremo que vivemos, a população também tem sua parcela. Sobretudo os mais jovens, promovendo e participando de festas e aglomerações irresponsáveis que estão penalizando toda a sociedade. É uma verdadeira dança da morte.
Boa saída
Até para combater esta farra mórbida em Santa Catarina é importante estender esse modelo de lockdown de fim de semana. O que não dá para admitir é fechar tudo a semana toda. Matar a economia para combater o Covid não é admissível. Nem inteligente.
Via judicial
Entre outras afirmações de relevo que deu durante reunião virtual com grupo de empresário, o procurador-geral do Estado, Fernando Comin, deixou claro que, se o quadro sanitário catarinense não evoluir depois de mais este lockdown de fim de semana, ele poderá pedir o fechamento de empresas, instituições e comércios na Justiça