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Por uma reestruturação urgente no Detran*

O Detran de Santa Catarina, apesar de estar sob nova direção desde janeiro, precisa, urgentemente, passar por uma reestruturação verdadeira.

Até agora, o que se viu foram medidas unilaterais, até arbitrárias, na seara administrativa e nada na parte estrutural, sobretudo no interior, onde o órgão parece cada vez mais abandonado.

Observando-se que algumas decisões no âmbito administrativo não colaboraram para agilidade no atendimento e podem aumentar custos, o que se vê é um cenário nebuloso.

Catarinenses do interior, onde está o lastro produtivo do estado, levam até 30 dias para retirarem suas CNH’s. Em muitas cidades, o que se vê são estruturas do Detran em péssimas condições, um verdadeiro descaso.

Seria interessante, também, que a direção do órgão em SC olhasse para bons e competentes exemplos vindos de outras unidades da federação. Que buscasse inspiração, mas baseada na realidade e peculiaridades locais. Sabe-se, por exemplo, que em Minas Gerais (e há outras iniciativas em estados diferentes também) estão ocorrendo mudanças verdadeiras e positivas visando o bem da coletividade. Em território mineiro, por exemplo, aulas e exames serão monitorados por câmeras instaladas dentro dos carros.

O sistema começou a ser implantado na primeira quinzena de maio. As autoescolas ganharam 90 dias para se adequarem. A intenção em Minas é que os condutores saiam realmente preparados para o trânsito. Enquanto isso, por aqui, vivemos uma era de incertezas e até retrocessos, como o decreto que, a pretexto de “universalizar” o exame médico vai, no final das contas, tornar mais burocrático e mais caro o processo de retirada da CNH.

*Médico Fernando de Mello Vianna, presidente da Associação dos Médicos e Psicólogos Examinadores de Trânsito de Santa Catarina (AMPSC)

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