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Porto de Itajaí poderá operar cargas a granel

A operação de cargas de granel sólido é vista como uma alternativa para a retomada das operações do berço 3 (foto) do Porto Público após a conclusão das obras de reforço e alinhamento, que deve ocorrer em curto espaço de tempo. A nova alternativa econômica para o município está bem próxima de se tornar realidade. O prefeito Jandir Bellini recebeu na tarde desta quinta-feira representantes do Porto de Itajaí, da comunidade portuária, mão de obra e empresa ZMW Operações Portuárias, com amplo know-how em operações de granéis, e que deve atuar como operador portuário para tais cargas.

“Será uma excelente alternativa para garantirmos a operacionalização da área e diversificar as cargas operadas na margem direita do Rio Itajaí-Açu”, diz o superintendente Antonio Ayres dos Santos Júnior. Ayres explica que inicialmente as operações de granéis somarão cerca de 60 mil toneladas de soja por mês. As cargas virão de caminhão pela rodovia BR 101, onde será instalado um pátio de triagem, e depois serão acondicionadas em um pátio coberto na área portuária. Os carregamentos serão feitos com a utilização de grabes e guindastes mobile harbour crane (MHC) em navios graneleiros. As tratativas entre Porto, operador portuário, trade, mão de obra e Município estão bem adiantadas e existe grande probabilidade que as primeiras cargas sejam operadas até maio. O prefeito destaca a importância dessa diversificação nas operações do Porto, que tem sua gestão municipalizada, e demonstrou bastante solidário à situação dos trabalhadores portuários e das empresas ligadas à cadeia logística de Itajaí e Região, além das dificuldades que a Autoridade Portuária vem tendo para garantir a operacionalização do Porto de Itajaí. No entanto, manifestou a sua preocupação com a conservação e limpeza da cidade, especialmente pela proximidade do centro da cidade com o Porto. “Itajaí é reconhecida por sua organização e higiene. Nós temos que priorizar o bem público e não somente observar o lado do Porto ou dos trabalhadores, mas principalmente a cidade como um todo.” Preocupação que foi minimizada com o compromisso assumido pela Autoridade Portuária e pelo operador de gerar o menor impacto com as operações. “Além de ser um volume praticamente pequeno, em comparação com outros portos que operam granéis, trata-se de soja orgânica e que terá um transporte diferenciado, o que, com certeza, trará o mínimo impacto”, diz Ayres.

Foto: Alex Weiss, divulgação

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