O ano de 2019 começa a apontar para sua reta final e já é possível avaliar os deputados estaduais que se destacaram e os que estão devendo na estreia desta nova legislatura, marcada pela onda Bolsonaro e pelas redes sociais.
Sob o aspecto positivo, são três os parlamentares em alta. Todos reeleitos. Nas questões mais objetivas, propositivas e administrativas, o trio é formado por Marcos Vieira e Milton Hobus, presidente e vice da Comissão de Finanças; e por Kennedy Nunes. Este, no viés oposicionista. É quem mais cobra e bate em Moisés da Silva.
Enquanto Vieira e Hobus atuaram e atuam firmemente nas principais pautas, como incentivos fiscais, reforma administrativa e duodécimo; Nunes vem se transformando no Joares Ponticelli do atual governador.
Por que a comparação com o hoje prefeito de Tubarão? Porque Ponticelli, quando era deputado estadual e presidente do PP, foi a grande pedra no sapato do ex-governador Luiz Henrique da Silveira. Durante os dois mandatos.
Barrado do baile
Até por essa atuação constante na trincheira de oposição a LHS que Ponticelli não disputou o Senado em 2014, dentro da construção pretendida, à época, pelo ex-deputado Gelson Merisio. Naquela ano, a vaga caiu no colo de Dário Berger por dois motivos: o MDB (leia-se Luiz Henrique) não aceitou Joares Ponticelli como candidato que, a seu turno, não acatou os nomes sugeridos por LHS.
Ex-deputados
Pela ordem, o ex-governador listou Silvio Dreveck, Hugo Biehl e Reno Caramori como nomes “aceitáveis” na composição majoritária. Na outra ponta, a vida do atual senador do Manda Brasa foi facilitada sobremaneira por Mauro Mariani. O ex-deputado, depois de ter perdido a queda de braço dentro do MDB, entregou o espaço de graça a Berger, que estava em baixa e, no máximo, se elegeria deputado estadual.
Maluquices e discrição
No lado negativo da nova legislatura estadual, encontra, em primeiríssimo lugar, o deputado Jessé Lopes (PSL). Em vez de propor, construir, legislar; o parlamentar tem se dedicado a tentar desconstruir seus colegas e a alardear que usa menos recursos de gabinete. Zelar pelos recursos públicos é condição sine qua non para qualquer agente público. As verbas disponíveis, desde que bem usadas, trazendo resultados à sociedade, existem justamente para atuação parlamentar.
No campo da discrição, encontram-se os deputados Sérgio Motta e Jair Miotto. Ainda precisam dizer a que vieram. Ou seja, são três deputados no polo positivo da Alesc e outros três no negativo.
No Vale
Depois de muito pedir, pressionar e cobrar, lideranças do Médio Vale do Itajaí conseguiram agendar uma visita do governador a Blumenau.
Ali, Moisés da Silva receberá um rol de pedidos, com destaque para a questão infraestrutural. São muitos os gargalos na região. A agenda está marcada para esta sexta-feira. A Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí, que reúne 14 cidades, é presidida por Mário Hildebrandt, de Blumenau.
FRASE
“O dinheiro público está cada vez mais escasso e precisa ser investido com responsabilidade. É fundamental que os deputados catarinenses conheçam o que o Governo está executando e que possamos unir os esforços para garantir obras estruturantes e prioritárias.” Moisés da Silva, que apresentou um caderno digital de prioridades aos congressistas de SC