Lideranças do PSD, PSDB, PP e do PT de Santa Catarina estão vibrando desde o último fim de semana. Comemoram a rota de colisão deveras sinuosa que se estabeleceu entre os peemedebistas Eduardo Pinho Moreira (vice-governador-D) e Dário Berger (senador-E). A troca de farpas via imprensa foi muito intensa, descendo a níveis bem abaixo do respeito básico e da convivência partidária saudável.
Justamente no momento em que o país vive novo assombro econômico, pois ainda não saiu da recessão; e também sob o aspecto político, onde semanalmente os fatos vão aprofundando a crise. Agora com um presidente denunciado, acusado e que poderá responder por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF).
Temer é peemedebista. Correligionário do vice e do senador. Neste contexto, no qual o brasileiro sente o poder aquisitivo ainda aniquilado porque as reformas constitucionais já entraram em compasso de espera, duas lideranças se prestam a bater-boca publicamente. E o pior: caneladas que tem como pano de fundo a escolha do candidato do PMDB a governador em 2018. Isso que estamos em junho de 2017!
Brincadeira tem hora, senhores. Está mais do que na hora de levamos o país e o Estado um pouquinho mais a sério. Lamentável.