Aquilo que começou a ser divulgado com mais contundência agora no âmbito estadual, novembro de 2016, o blog e as colunas vêm cobrindo e informando desde o fim de 2015 e já cravando a chapa para a presidência da Assembleia desde maio deste ano: um ano para Silvio Dreveck (PP), o primeiro ano – Eduardo Moreira no governo não aceitaria um progressista no comando do Legislativo – e o segundo ano para o peemedebista Aldo Schneider.
O anúncio “oficial” deve ocorrer na semana que vem. Importante registrar que não há qualquer restrição do presidente Gelson Merísio, que costurou o acordo, do PP ou do PMDB ao PSDB, que tem cinco deputados. O partido não foi isolado neste processo. Merísio conversou, na terça-feira, com o quarteto tucano Leonel Pavan, Mário Marcondes e Serafim Venzon (Vicente Caropreso não estava na Assembleia). Àquela altura, já tinha na manga os votos do PSD, do PP e dos pequenos partidos, totalizando 25. Número mais do que suficiente para conquistar a presidência da Alesc. Ao que tudo indica, os quatro tucanos estariam inclinados a votar nesta chapa.
Um isolado
Neste caso, considerando-se que o PMDB deve votar em peso no correligionário e que o atual chefe do Legislativo não tem o menor interesse em se queimar com o PSDB, só há um isolamento em perspectiva: o de Marcos Vieira, presidente estadual do PSDB. Dito isso, fica claro que Merísio não precisaria do PMDB, mas praticou o gesto muito em função do excelente relacionamento que mantém com o atual vice, Aldo Schneider. E a eleição pode ser com 39 votos. A incógnita recai sobre Vieira.
Berço 3
O senador Dalirio Beber (PSDB), coordenador pelo Fórum Parlamentar Catarinense, reuniu-se com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Malta Lessa, nesta terça-feira, a fim de buscar respostas das várias demandas de infraestrutura, já apresentadas ao Ministério, pela bancada catarinense, em outras audiências.
Pressão
“Temos um modelo de economia diferenciado e precisamos avançar em diversas obras de infraestrutura nas nossas rodovias, portos e aeroportos, que impedem o crescimento e o escoamento da produção catarinense. Por isso, a nossa cobrança é constante nesse sentido, principalmente agora, que temos um canal mais aberto com o ministério”, destacou Dalirio, que voltou a convidar o ministro para visitar Santa Catarina.
Chapão
Aliás, do que jeito que as coisas caminham, não é improvável que haja um chapão, um acordão, entre PMDB, PSD e PSDB, mais o PSB, para 2018 em Santa Catarina. No contexto nacional, o PMDB pode apoiar o candidato tucano à presidência. Se ele for Geraldo Alckmin, é bastante possível que o PSB indique o vice-presidente. Acordo que evidentemente trará reflexos aos Estados.
Os 12 de SC
O Ministério Público apresentou uma denúncia contra 443 ex-parlamentares. Eles são acusados de uso irregular de passagens aéreas por conta do Congresso. De SC, há 12 na chamada lista da farra das passagens: Acélio Casagrande, Angela Amin, Carlito Merss, Gervásio Silva, Ivan Ranzolin, João Pizzolatti, José Carlos Vieira, Leodegar Tiscoski, Nelson Goetten de Lima, Odacir Zonta, Paulo Afonso Vieira e Paulo Bornhausen.
