Encerrou-se ontem o prazo das convenções homologatórias das candidaturas a prefeito e a vereador. Agora os partidos e coligações terão até o dia 15 para formalizarem as composições e os candidatos para o pleito deste ano.
Na sequência, a Justiça Eleitoral fará as avaliações e, em poucos dias, deflagra-se propriamente a campanha eleitoral. Num rápido balanço, foi possível observar nesses últimos dias, especialmente nesse fim de semana, quatro convenções em particular. Duas do PL, bem-sucedidas, vigorosas, porque com grandes perspectivas de êxito.
A de Ricardo Guidi, deputado federal e candidato em Criciúma; e a do empresário Robison Coelho, que foi secretário-adjunto de Portos e Aeroportos. Ele disputará em Itajaí. Claro que o governador compareceu, assim como vários deputados estaduais, federais, o senador Jorge Seif e um grande número de lideranças. O PL apresenta excepcionais perspectivas de eleger os dois, tanto Guidi como Robison.
Deslizes
Diametralmente oposto a isso, o PL fraquejou em dois municípios. Dos quinze maiores de Santa Catarina, foram os únicos dois em que o PL deixou a desejar, e poderíamos colocar isso na conta do governador. Jorginho Mello efetivamente não correspondeu às expectativas, assim como fez praticamente em todo o estado.
Liderança
Não custa lembrar que o governador, além de comandar a administração estadual, também é o presidente estadual do partido. E esses dois municípios são Balneário Camboriú e Chapecó. Vamos começar por Chapecó.
Proporcional
Lá, surpreendentemente, o PL vai apenas de chapa à Câmara de Vereadores. Não lançou candidato na majoritária. São apenas três candidaturas na maior cidade do Oeste. Padre Pedro Baldissera pelo PT, uma candidatura do Novo, e a candidatura de João Rodrigues à reeleição, com uma série de partidos, inclusive o MDB, que estava ali conversando com o PL e com o próprio PT.
Reeleição
Mas acabou migrando para o projeto de recondução do pessedista. Favorito absoluto, indiscutivelmente. Como ninguém ganha eleição por antecipação, tem que se observar o desenrolar dos acontecimentos.
De fora
Mas lá, o 22 não terá candidato na majoritária. Isso fortalece a situação de João Rodrigues, na medida em que ele tem uma ligação com Jair Bolsonaro.
Dubai
O outro município que o PL deixou a desejar foi Balneário Camboriú, e essa é uma situação já pretérita de alguns meses. Havia uma candidatura absolutamente favorita do deputado Carlos Humberto, e acabaram lançando Peeter Grando pelas mãos de Fabrício de Oliveira, que perdeu uma série de partidos e está indo para uma eleição também desafiadora.
Aposta
Em Balneário Camboriú, o PL tinha tudo para eleger o prefeito, e vai ficar no caminho, por falta de articulação do governador, diante de situações e pressões externas as mais variadas.