Acabar com a corrupção no país requer uma série de medidas que, para serem efetivadas, necessitam de uma mudança profunda no Congresso Nacional, onde relações criminosas entre empresas e agentes políticos estão estabelecidas há décadas. A iniciativa Unidos Contra a Corrupção – Novas medidas para acabar com esse velho problema do Brasil, coordenada por uma coalizão de organizações e movimentos sem vínculos partidários, propôs uma reflexão sobre reformas sistêmicas para uma agenda de reformas anticorrupção.
A partir da compilação de melhores práticas nacionais e internacionais e da colaboração de vários setores da sociedade brasileira, construiu-se o maior pacote anticorrupção já desenvolvido no mundo. Trata-se de uma plataforma de propostas de reforma legislativa, administrativa e institucional, com o objetivo de promover um debate público orientado às causas sistêmicas da corrupção e de oferecer soluções permanentes para o seu enfrentamento no longo prazo.
Essa iniciativa culminou na criação de um pacote com 70 medidas, incluindo anteprojetos de lei, propostas de emenda à Constituição, projetos de resolução e outras normas voltadas ao controle da corrupção. A pré-candidata ao Senado pela Rede Miriam Prochnow assinou a campanha e se comprometeu publicamente a, quando eleita, lutar no Congresso Nacional para vê-la aplicada. “O importante nessas propostas é que avançam em diferentes frentes contra um problema que é multifacetado. O fato de trazer a visão de diversos setores e instituições nacionais, com diferentes opiniões e ideologias, dá credibilidade às proposições para o enfrentamento da corrupção”, avalia Miriam.
Segundo a pré-candidata, “assinar esta campanha é mais um reforço nas ideias que já defendo em minhas propostas para uma Santa Catarina Sustentável, que incluem a discussão de uma reforma política com ênfase no fortalecimento da democracia participativa e o aprofundamento do combate à corrupção sistêmica que assola os partidos tradicionais em conluio com parte do empresariado brasileiro. Também defendo o fim do foro privilegiado e da indústria dos recursos judiciais protelatórios”.
Entre os idealizadores da iniciativa Unidos Contra a Corrupção estão as organizações Contas Abertas, Instituto Cidade Democrática, Instituto Ethos, Transparência Internacional do Brasil, Observatório Social do Brasil e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.