Coluna do dia

Preparem o bolso

Quando a economia parecia dar sinais mais evidentes de melhoras, as notícias voltaram a baixar os ânimos. No vácuo da crise da carne, cujos prejuízos ainda são incalculáveis, o Planalto já avisou que estuda aumentar impostos para cobrir um rombo de R$ 58,2 bilhões no orçamento. O contingenciamento de pelo menos R$ 40 bilhões é líquido e certo. Para aliviar o poço sem fundo, o governo conta com a boa vontade da Justiça. As autoridades esperam recuperar R$ 18 bilhões em três ações. Uma tramita no STF e outras duas no STJ. A que ponto chegamos!

Importante frisar que todo esse malabarismo e projeções de contar com a sorte (Judiciário) são apenas para cumprir a meta fiscal deste ano. Se ela for atingida, mesmo assim o Brasil fechará 2017 devendo módicos R$ 139 bilhões. Que herança terrível a nação herdou. O aumento de impostos agora, com a economia respirando por aparelhos, pode matar o paciente em vez de reanima-lo. Um absurdo. Inaceitável!

 

Náuseas

Não bastassem esses números tenebrosos e os 12 milhões de desempregados, os brasileiros que produzem, pagam impostos, geram empregos, sustentam suas famílias de forma digna ainda têm que assistir um espetáculo circense que causa náuseas: Lula da Silva e seu séquito em plena campanha, de forma descarada, como se não tivessem quebrado o país.

 

Perfil

Senão vejamos, a falta de gestão, a falta de comprometimento, a incompetência, a adoção da velha política do para os amigos, tudo, para os inimigos os rigores, ao longo de 13 anos dilapidaram os fundamentos da economia. Acabaram com os empregos,  contaminando todos os setores da economia. Onde se olhar, a corrupção está impregnada em paralelo ao extremo aparelhamento e inchaço do Estado, hoje um paquiderme que consome quase toda a riqueza que se produz.

 

Memória

Lula, réu em cinco processos, e Dilma, sua criatura que antes de chegar ao Planalto era a chefona do setor energético (A Petrobras fechou 2016, terceiro ano seguido de vermelho, roxo, preto) com um déficit de quase R$ 15 bilhões, são os grandes responsáveis. Tiveram o apoio irrestrito de PMDB, PR, PP e outros partidos para plantar “as bases” deste desastre anunciado. Levaremos anos, muitos anos, todos nós, pagando essa conta.

 

Modernização

Apesar das críticas, o projeto de terceirização do trabalho, aprovado na Câmara, moderniza as relações de trabalho. Vai combater a informalidade e pode recuperar postos de trabalho, incinerados principalmente na era Dilma.

 

Que nível!

Deprimente o bate-boca protagonizado por Gilmar Mendes, ministro do STF e presidente do TSE, e Rodrigo Janot, o chefe do Ministério Público nacional. Ao trocarem acusações mútuas, em baixíssimo nível, lembraram o comportamento de advogados desqualificados, defendendo os interesses de seus clientes a qualquer custo.

 

Frase

“Procuramos nos distanciar dos banquetes palacianos. Fugimos dos círculos de comensais que cortejam desavergonhadamente o poder político. E repudiamos a relação promíscua com a imprensa.” Rodrigo Janot, procurador-geral da República.

 

Contra

Esperidião Amin é contra a reforma da previdência nos moldes apresentados pela equipe de Michel Temer. Segundo o ex-governador, há postos injustos e inadequados. Ele cita a idade mínima (65 anos), a regra de transição e os pequenos agricultores, que seriam os mais prejudicados.

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