Presidente da Fecomércio no Estado, empresário Bruno Breithaupt (foto), de Jaraguá do Sul, passou boa parte desta semana no Rio de Janeiro. Peregrinou de reunião em reunião, após convocação da entidade nacional. A pauta principal das conversas girou em torno do desejo do governo federal de tirar parte, falou-se em reter até 30%, dos recursos destinados ao Sistema S, mediante o qual as empresas recolhem um determinado valor que acaba sendo administrado pelas próprias federações empresariais. Os recursos são investidos em educação, capacitação, inovação e treinamento de pessoas, melhorando a competividade das empresas nacionais e a qualidade de vida de seus funcionários.
Dever de casa
Durante sua manifestação, Bruno Breithaupt foi muito preciso e firme ao assinalar que o governo tem que fazer o dever de casa, cortando cargos comissionados, enxugando a máquina, diminuindo despesas e viagens. Ele também cravou que o Estado brasileiro é gigantesco, por isso a corrupção segue o mesmo diapasão, disseminando-se.
Privatizações
Para o presidente da Fecomércio, o Brasil precisa privatizar boa parte do Estado. Ele citou comparou a situação nacional a de países desenvolvidos, entre eles os EUA, onde existem, por exemplo, várias companhias petrolíferas. Todas privadas. Em compensação, por aqui, a estatal Petrobrás é monopolista e transformou-se num monstrengo.