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Procon SC fecha 11 bancos após descumprimento da lei do tempo máximo de espera na fila

Mesmo após terem sido notificadas pelo PROCON SC, as agências bancárias insistem em não retornar com o atendimento ao público no horário mínimo de cinco horas. Desde o início da quarentena, no ano passado, o Banco Central, permitiu que as agências bancárias de todo o país alterassem o horário de funcionamento com o objetivo de manter o isolamento social.
Porém, com a retomada das atividades e as medidas de flexibilização, o órgão vem recebendo diversas denúncias sobre a forma como o consumidor vem sendo atendido pelas instituições, com relatos de fila de espera de até 2 horas para a retirada das senhas, fora o atendimento. Isto sem acesso a água, cadeiras para descanso ou banheiros.
Visando garantir os direitos destes consumidores e de todos os que precisam de tais serviços bancários, o PROCON SC, por meio de uma Medida Cautelar, determinou a suspensão das atividades das agências bancárias da Caixa Econômica, Bradesco e Itaú, até que estas apresentem um plano de adequação do atendimento no que se refere á distribuição de senhas, inclusive no lado externo da agência.
O órgão também exige a organização das filas de atendimento com distância mínima de dois metros entre os consumidores.
“Nós não vemos justificativa plausível para que essas agências continuem com o tempo de atendimento reduzido, deixando o consumidor em uma situação constrangedora, se o fato deles entrarem nas agências, pelo período regular de 15 minutos, não representa risco à saúde dos funcionários e nem dos próprios clientes”, afirma o diretor do órgão, Tiago Silva.
O descumprimento da Medida Cautelar poderá implicar em pagamento diário de multa de R$ 100 mil, além de caracterizar como crime de desobediência.
Também será instaurado um processo administrativo e as empresas terão o prazo de 10 dias para apresentar uma defesa.

Lucro dos bancos
Os quatro maiores bancos brasileiros listados em Bolsa –Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander– registraram um lucro líquido recorrente (ou ajustado) de R$ 23 bilhões no 3º trimestre de 2021. O resultado é 32,3% maior que o do mesmo período de 2020.

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