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Programa de energia é lançado em meio à preocupação com queda na arrecadação

Foi com entusiasmo que o governador Raimundo Colombo (destaque na foto de capa) pilotou o ato de lançamento do programa estadual de incentivo para a produção de energias renováveis, o SC+energia (foto), na tarde desta quarta-feira no Centro Administrativo. Mas nem mesmo a empolgação gerada a partir do novo projeto escondeu a preocupação do pessedista com a queda na arrecadação fiscal do Estado. Ali, ele já fez uma prévia da reunião com o colegiado no dia 30 de junho, próxima terça-feira. Será necessário apertar os cintos, cortar gastos e administrar com criatividade.
Ainda não é oficial, mas nos bastidores do evento a informação que circulava dava conta de que a arrecadação do fisco Barriga-Verde não vai ultrapassar o teto de 5% em junho (no acumulado para o período), ficando abaixo da inflação mais uma vez. O primerio trimestre já foi marcado por índices abaixo do inflacionário, representando perdas para a receita governista. Em abril (14%) e maio (9%) houve aumento acima da inflação, o que chegou a animar o Centro Administrativo. Mas a realidade de junho está sendo um balde de água fria. Ajustes serão necessários, até proque em julho geralmente é paga a primeira parcela do 13 salário do funcionalismo público.

SC+energia lotou teatro

Incentivos fiscais para novos investimentos em energias renováveis e reforço de pessoal nas equipes que trabalham com licenciamento ambiental são algumas das primeiras ações concretas do SC+Energia – Programa Catarinense de Energias Limpas, lançado nesta quarta-feira, 24, em Florianópolis. A cerimônia, que lotou o Teatro Pedro Ivo com mais de 700 pessoas ligadas ao setor, contou com a presença do governador Raimundo Colombo, do vice Eduardo Pinho Moreira e do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável Carlos Chiodini, coordenador do programa, entre outras autoridades.

O programa incentiva o investimento em energias alternativas, principalmente as consideradas limpas e renováveis, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), eólica, solar e biomassa. O impacto ambiental é menor que o provocado pelas fontes de energia com origem nos combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, uma vez que não produzem dióxido de carbono ou outros gases que contribuem com o efeito de estufa.

O governador destacou a criação do SC+Energia como uma medida de enfrentamento à crise diante do ajuste fiscal do governo federal. “Esse é um ato importante para convocação da sociedade catarinense. Vivemos um momento político e econômico do país que me preocupa muito. Mas Santa Catarina tem uma situação diferenciada, lideramos a geração nacional de emprego em 2014 e no início deste ano. Não podemos deixar essa conquista se esvaziar. Temos uma série de vantagens estratégicas que nos permitem enfrentar a crise com coragem e o SC+Energia agora é uma delas”, afirmou Colombo. O governador ressaltou, ainda, o planejamento e a integração de diferentes áreas do Governo do Estado para garantir a concretização das medidas que fazem parte do SC+Energia.

Foto: Júlio Cavalheiro, Secom, divulgação

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