Ser ou não ser? Eis um dos dilemas atuais do Progressistas (PP). O partido está muito bem acomodado no governo Moisés. Pilota a poderosa Secretaria de Agricultura com o deputado Altair Silva, tem a liderança do governo na pessoa de Zé Milton Scheffer, além de outros cargos.
Mesmo assim, criou-se, no partido, um clima de incerteza muito grande. Em reuniões virtuais com as bases, lideranças progressistas têm dito que até setembro deste ano haverá definição do pré-candidato ao governo. Os nomes citados são Esperidião Amin e Joares Ponticelli.
O próprio presidente estadual da sigla, Silvio Dreveck, já deu declarações nessa direção. Pontuando que não haverá disputa para se chegar ao nome, que viria por consenso. Aliás, Dreveck hoje é deputado estadual no exercício do mandato, mas foi eleito primeiro suplente. Retornou à Alesc graças à articulação que levou o correligionário Altair Silva ao Colegiado.
Perguntar não ofende
Maravilha. Mas como fica a situação do Progressistas em relação ao governo de Moisés da Silva? Vão apresentar pré-candidato à sucessão dele e permanecer a bordo da máquina estadual?
Subiu no telhado
Na verdade, esse discurso recente dá a entender que reflui o possível embarque do próprio Moisés na nau Progressista. Os cardeais da legenda já não falam mais sobre essa hipótese.
Porto seguro
Até porque o governador não vai se filiar ao partido para esperar definições e apostar numa hipotética candidatura. Ele é o governador e só mudará para um endereço onde tenha espaço garantido para 2022.
Com a palavra
E os prefeitos do partido, o que dizem disso tudo? Vão preferir uma pré-candidatura agora para os distanciar do atendimento que vêm recebendo do Centro Administrativo, onde há recursos em abundância para as gestões municipais?
Esperidião, o eterno
Esse clima de eterna incerteza, sempre sob a possibilidade de uma nova candidatura Amin na undécima hora, atrapalha os planos internos e dos possíveis aliados. Joares Ponticelli sabe como funciona, assim como o próprio Julio Garcia e outros líderes do PSD.
Nanicos
O que muito provavelmente leva a turma do PSD a raciocinar para a saída de filiação de Moisés da Silva a um pequeno partido. Ou mesmo que ele vá para o Progressistas. Desde que tenha a garantia de que será o cabeça de chapa, o que, atualmente, não é o caso!
Reedição da Arena
Neste contexto, João Rodrigues poderia ser o candidato a vice na coligação PP-PSD, reeditando o velho PDS (sucedâneo da Arena) de guerra em pleno século 21.
Volta ao trabalho
O setor empresarial, liderado por federações e entidades representativas do setor em Santa Catarina, está reivindicando ao governo do Estado a urgente edição de um Decreto autorizando o retorno ao trabalho das pessoas já vacinadas que pertencem aos denominados grupos de risco – aqueles com mais de 60 anos, indígenas, pessoas com comorbidades ou não.
Dúvida?
Nas outras unidades da Federação essas pessoas já estão voltando ao trabalho. A medida precisa abranger todos os setores da economia catarinense: indústria, comércio, agricultura e serviços.
Os empresários estão se perguntando: será que SC não acredita na vacinação?