O PSB segue perdendo musculatura em Santa Catarina. Enquanto Paulo Bornhausen anunciou sua saída de forma tranquila no dia 11 de abril, depois de conversar com a direção nacional, agora o partido foi à Justiça Eleitoral pedir a cassação dos mandatos dos deputados estaduais Bruno Souza e Nazareno Martins. Eles já teriam pedido a desfiliação em fevereiro, bem antes do desembarque do ex-comandante do PSB catarinense.
Neste diapasão, os dirigentes partidários alegam, pela via judicial, infidelidade partidária. Ou seja, começou o processo de separação litigiosa que vai terminar em divórcio.
Ainda é cedo para dizer quem levará a melhor, pois é preciso saber a consistência de materialidade das provas nos autos. Contudo, esse processo vai, no mínimo, gerar algumas dores de cabeça a Martins e Souza, dois deputados de primeira legislatura.
Também figuram como autores do pedido de cassação, além do partido, os suplentes Claiton Salvaro e Patrício Destro, que foram deputados na legislatura passada.
O PSB catarinense tem outro deputado estadual, Láercio Schuster, que está fora do imbróglio todo.
No ano passado, o PSB nacional expulsou o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon. Ele declarou apoio a Jair Bolsonaro. Em seguida foi a vez do prefeito de outra cidade importantíssima do Estado deixar as hostes pessebistas: Mário Hildebrandt, de Blumenau. Fabrício Oliveira, de Balneário Camboriú, examina seriamente a possibilidade de também desembarcar. Trocando em miúdos. O PSB era estrela ascendente na política estadual até a eleição do ano passado. Depois da expulsão de Buligon e dos resultados expressivos nas urnas, o partido só faz minguar.