O governador Raimundo Colombo já começou a ser pressionado por lideranças do PSD, como o deputado Milton Hobus, e tantas outras, para, de alguma maneira, entrar no circuito e intermediar internamente a recomposição entre as lideranças que almejam projeto majoritário em 2018. Particularmente entre os grupos que se formaram em torno dos dois postulantes à vaga de candidato a governador.
Numa extremidade, o deputado estadual Gelson Merisio, que lançou a pré-candidatura há muito tempo. E agora, na outra ponta, o também deputado, só que federal, João Rodrigues.
Essa divisão internas, com ares de guerra declarada, faz com que partidos que já estariam ajustados para a composição com o PSD, passem a raciocinar de forma diferente. Exemplo disso é o PP. Esperidião Amin já está animadíssimo para se lançar ao governo. O próprio PSDB, que vinha sendo procurado pelos pessedistas, a exemplo do PMDB, acaba firmando posição própria.
Tibieza
Ou seja, a disputa nas hostes do PSD enfraquece projeto político do partido do governador, que é o principal líder político do Estado. Mas que não tem a maioria partidária. Quem controla a legenda é o próprio Merisio, que tem quase 90% dos delegados estaduais sob sua influência. Chegou a hora de o governador mergulhar de cabeça no processo, sob pena de enfraquecer o PSD catarinense.