PSD deixa PSDB moribundo em SC entoando mantra que não colou no passado

O PSD tirou do PSDB os prefeitos de Criciúma e Concórdia ao argumento principal que João Rodrigues viria a ser apoiado por Bolsonaro ao governo do Estado em 26. Balela.
Em 2018 Gelson Merisio disse que Bolsonaro não se meteria nas eleições em Santa Catarina. O Capitão gravou vídeo de 20 segundos e acabou com o segundo turno.
Em 2022, anunciado foi que João Rodrigues (foto), Clesio Salvaro e Luciano Hang formariam a trinca da majoritária Bolsonarista no Estado. O balão de ensaio lançado numa sexta-feira apareceu estourado na segunda-feira subsequente.
Em uma palavra, não conseguiram apoio de Bolsonaro. Tanto que o candidato de João Rodrigues chegou em quarto em Chapecó na corrida para o Governo do Estado.
Lado outro, uma um ex-deputado estadual, do PSD da legislatura passada, revelou que a sigla anda para coligar com PT nas eleições de Santiago do Sul, Irati e Águas Frias.
Em Quilombo, o PSD deverá apoiar o PT com nominata de vereadores, sem participar da majoritária, conforme revelou aludido ex-deputado do PSD.
Vale lembrar que o PSD é base do governo petista no Senado, e busca cassar, no tapetão, o mandato do Senador Jorge Seif [PL] eleito por ampla maioria dos catarinenses.
Ademais, os pessedistas no Congresso Nacional investiram frontalmente contra Bolsonaro na CPI a respeito do dia 8 de janeiro.
Paradoxalmente, alguns pré candidatos do PSD, sem o menor torque eleitoral, buscam forçar narrativas que nem eles acreditam.
Locam espaços de mídias bocas alugadas para fazer relatos e expor fotos portando armas de fogo, como se isso fosse suficiente para liga-los à verdadeira direita.
Maior que o ridículo dessas investidas é o cinismo da sigla, que segue perdida sem plataforma séria no Estado. A pouca credibilidade da sigla, que já foi forte em Santa Catarina, segue derretendo à luz do dia.
Enquanto isso, PSDB segue sendo esvaziado, a ponto de buscar em Dario Berger, candidato de Lula ao Senado em 22, como alternativa para concorrer à prefeitura de Florianópolis.
Acaso o projeto não decolar, sobrará apenas Marcos Vieira com o pincel na mão para apagar a luz dos tucanos no Estado.