Realmente o desespero se abateu sobre o PSD. Mas não só em seus dirigentes, também em seus porta-vozes, em especial o número 1 deles. O cidadão vem demonstrando, em seus textos, que o partido ao qual representa sentiu o golpe.
Senão vejamos: o PL tem grandes perspectivas em três das seis cidades-polo de Santa Catarina. Lages com Carmen Zanotto; Criciúma com Ricardo Guidi e Blumenau com Egídio Ferrari.
Na Capital, os liberais vão indicar o vice, mas com a projeção de que o prefeito Topázio Neto assine ficha no PL, deixando o PSD. Muito provavelmente depois da eleição, caso ele confirme novo mandato.
Ou seja, o PL poderá comandar quatro das seis principais cidades. Sobra Joinville, onde Adriano Silva é o favorito. Ele é filiado ao Novo, partido que não deve fazer mais do que 10, 15 prefeitos esse ano. E olha lá.
O que resta mesmo ao PSD é Chapecó. Na Capital do Oeste, João Rodrigues é o favorito. Deve ser reeleito.
Outros municípios estratégicos: em Tubarão, Estêner Soratto é o favorito. Se formos a Itajaí, Robison Coelho tem tudo para vencer o pleito. Em Jaraguá do Sul, Jair Franzner, do MDB, mas ligado a Antídio Lunelli que, a seu turno, é muito próximo de Jorginho e vem sendo lembrado para ser candidato a vice-governador em 2026, é o líder das pesquisas.
Até mesmo em São José o PSD está sob sério risco. Orvino Coelho de Ávila anda até fazendo fotos com armas em punho e produzindo factoides para posar de bolsonarista, mas a realidade é que Adeliana Dal Pont vislumbra grande possibilidade de voltar à Prefeitura.
Olhando para o cenário nesses municípios, onde está o grosso do eleitorado catarinense, se entende porque o desespero toma conta da cúpula do PSD-SC e de seus porta-vozes.