Manchete

PT aposta em erros de Bolsonaro para voltar a crescer

Depois de encolher mais um pouco no Estado nas eleições de 2018, a exemplo da desidratação que sofreu em 2016, o PT catarinense tenta se reagrupar. Sobretudo no vácuo dos desacertos do governo Jair Bolsonaro neste início de caminhada.

No sábado, o diretório estadual do partido realizou a tal reunião ampliada. Na prática, a cúpula do partido que aceita a presidência do ex-deputado Décio Lima, esteve na Alesc para debater o momento e fazer projeções com vistas ao próximo pleito municipal, ano que vem.

Os petistas decidiram que farão oposição sistemática ao governo Moisés da Silva em Santa Catarina. Justamente por considerarem que o governador está em sintonia com Bolsonaro no plano federal.

Se existe algo aguçado no PT é o instinto de sobrevivência. Farejando que pode ressuscitar das cinzas, no melhor estilo fênix, os petistas catarinenses têm todo o direito, e até o dever partidário, de se reorganizarem pensando em voltar a crescer.

Nota só

A oposição do PT, apesar do discurso desatualizado sobre a Nova Previdência, uma reforma mais do que necessária, tanto federal quanto estadual, é legítima.

O problema é que o partido segue insistindo nunca única tese em relação ao futuro: o movimento para martirizar Lula da Silva, afirmando que o condenado é inocente. Este tipo de negação da realidade encontra cada vez menos eco no meio da sociedade. Até prova em contrário, se reinventar olhando para o passado nunca foi a melhor fórmula.

Palanque

No próximo sábado, Fernando Haddad estará em Florianópolis. Vem com o que o PT chama de Caravana Lula Livre. No dia 7 de abril, o partido organiza um ato em Curitiba. Seguem insistindo na tecla do “Lula Livre.” O que vai ao encontro da situação real do ex-mito. O ex-presidente tem tudo para sofrer condenações mais pesadas ainda em processos que estão em andamento no contexto da Lava Jato!

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