Impressionante o silêncio sepulcral do PT. Tanto no âmbito nacional quanto no contexto estadual. Os próceres do partido resolveram mergulhar, envergonhados, depois da nova prisão de José Dirceu e da revelação de que o ex-presidente Lula recebeu R$ 27 milhões nos últimos quatro anos por intermédio de sua empresa de consultoria e palestras.
Deste montante, R$ 10 milhões jorraram diretamente das empreiteiras enroladas até o pescoço nas investigações da Operação Lava-Jato. Ou seja, o ex-metalúrgico converteu-se um gigantesco e milionário lobista, atuando em favor de negócios pra lá de suspeitos.
Também por estarem envergonhados, mas há aí um outro ingrediente: por onde passa, inclusive em entrevistas a redes de televisão nacionais, o mandatário catarinense defende convictamente a presidente Dilma Rousseff, coisa que muita petista não se arrisca a fazer. Até porque, a sigla está ferida de morte, com a imagem vinculada à corrupção e à roubalheira.
Projeção
Há quem avalie que o silêncio petista também tem relação com o futuro, nada animador, da sigla. Analistas atentos observam que o partido deve sofrer forte revés nas eleições municipais do ano que vem, elegendo no máximo 10 prefeitos em Santa Catarina!
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