Blog do Prisco
Manchete

Pulverização presidencial

O Instituto Quest fez uma indagação, ainda antes do primeiro turno das eleições do último dia seis de outubro, sobre as perspectivas presidenciais para 2026 e colocou o nome de Pablo Marçal. O cidadão depois acabou ficando fora da grande final na eleição paulista, que será entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos.

Mas, considerando-se a visibilidade dos últimos meses e as polêmicas criadas, Marçal aparece em primeiro na disputa, perdendo, claro, apenas para Lula da Silva.

Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro ficam próximos dele, mas atrás, e muito, muito atrás, estão Romeu Zema, Ronaldo Caiado e também Ratinho Júnior, três governadores reeleitos, que apresentam os seus nomes para 2026.

Rodada

As pesquisas estão aí. Mas tem que saber como é que vai terminar o segundo turno nas cidades maiores. São 52 que faltam e cuja a definição ocorrerá no próximo dia 27. Depois, tem que saber como o governo Lula vai estar até 2026. E se a inelegibilidade de Jair Bolsonaro estará preservada até lá. Enfim, há uma série de variáveis.

PL

Mas o fato é o seguinte: nós temos aí vários nomes postos, mas pelo PL, apenas a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (mantida a inelegibilidade de Bolsonaro), é o nome.

Quarteto

Já Tarcísio de Freitas seria candidato pelo Republicanos. Romeu Zema pelo Novo, Ratinho Júnior pelo PSD e Ronaldo Caiado pelo União Brasil.

Pulverização

O Pablo Marçal, se não for transformado também em inelegível, sabe-se lá por que partido.  O fato é que a direita tem várias alternativas, especialmente se Bolsonaro não vier a ser candidato. Na hipótese de concorrer, daí mais dois ou três nomes.

Filiação

Como é que vai ser exatamente isso? Claro que ainda é muito cedo, mas isso já é motivo de avaliações pelos partidos, pelas coligações, pelos candidatos naturais.  Aqui em Santa Catarina, Jorginho Melo estaria com Michelle Bolsonaro, já que ele é do PL?

Variações

E João Rodrigues, que já se apresenta como candidato ao governo, estaria com Ratinho Júnior?  E União Brasil, que terá Caiado? Adriano Silva renunciaria em Joinville para dar palanque para Romeu Zema?

Cenário

Então, nós temos aí uma série de questões que vão influenciar situações nacionais de candidaturas presidenciais, com desdobramentos na disputa da sucessão estadual.

Largada

Claro que o governador, no seu projeto de reeleição, larga na frente. Não apenas porque tem a máquina, mas também porque elegeu o maior número de prefeitos.