A cada hora surgem novas informações a partir da prisão dos quatro hackers que invadiram o mundo virtual da República. Ou trata-se de um quarteto fantástico, ao melhor estilo dos super heróis dos quadrinhos e do cinema; ou estamos diante de uma ação arquitetada, maquiavélica e maligna para desestabilizar as instituições com um único objetivo: soterrar a Lava Jato, o combate aos crimes do colarinho branco e reinstituir a corrupção como sistema de governo.
Importante sempre lembrar e destacar que a Lava Jato já devolveu a bagatela de R$ 3 bilhões aos cofres da Petrobrás desde 2015. Montante que havia sido roubado da companhia nos governos do PT.
Agora se sabe que pelo menos quatro presidentes tiveram seus celulares invadidos. Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia (Câmara), Davi Alcolumbre (Senado) e o ministro João Otávio Noronha (Superior Tribunal de Justiça, a segunda corte mais importante do país).
Fizeram tudo isso, mais de 1 mil aparelhos grampeados, e agora vêm, esses quatro delinquentes, com essa conversa mole de que eles só levantaram as informações e repassaram ao tal The Intercept. Ninguém patrocinou, ninguém comprou, ninguém sabe, ninguém viu. Brincadeira. Nem a Velhinha de Taubaté acredita numa balela dessas.
Excelência
As esperanças estão todas depositadas na Polícia Federal, que mais uma vez se superou. Com uma estratégia perfeita, os federais chegaram aos bandidinhos cibernéticos. Restam poucas dúvidas de que a PF descobrirá também quem está e quais são os reais interesses por trás desse escândalo.
Pés-de-chinelo
É estarrecedor, contudo, saber que quatro meliantezinhos de quinta categoria conseguiram acessar a vida privada da República com tamanha facilidade. O sistema é absolutamente vulnerável.
Imagem>Reprodução, Marvel Comics
