Coluna do dia

Quase golpe!

Com o presidente Michel Temer em viagem aos Estados Unidos e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), ocupando o Palácio do Planalto, deputados federais tentaram uma manobra para beneficiar políticos com anistia, considserando quem praticou o famigerado caixa 2. Seria uma facada no coração da Lava Jato.

Foi na segunda-feira. Chegou-se até a se ensaiar o encaminhamento para a discussão da matéria, a toque de caixa, claro. Mas a pressão dos insatisfeitos resultou no cancelamento da espúria manobra. O curioso, e muito perigoso, é que Maia, mesmo no exercício da presidência, deu aval para o andamento do golpe. Renan Calheiros, obviamente, também respaldou a iniciativa dos golpistas.

Em linhas gerais, a ideia era, ou é, aprovar uma emenda a um texto que existe desde 2007, alterando regras eleitorais, e incluir a emenda anistiando quem se beneficiou de caixa 2, que é dinheiro de corrupção, até a entrada em vigor da nova lei. Cara-de-pau é pouco!

 

Protagonismo

O projeto que daria um golpe fatal na Lava Jato não foi à votação porque meia dúzia de deputados se rebelaram e fizeram muito barulho. Entre eles, o catarinense Esperidião Amin, sem dúvida um dos quadros mais atuantes da legislatura em curso.

 

Firmeza

O presidente Michel Temer fez um discurso firme e com recados endereçados aos países  mais poderosos na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. Repetiu várias vezes que o Brasil cumpre a Constituição, inclusive na questão do impeachment, e cutucou as potências mundiais que não abrem o Conselho de Segurança da ONU. Segundo o presidente, trata-se de uma estrutura envelhecida.

 

Agricultura

Michel Temer também foi duro com os países que “adotam medidas fitossinatárias como protecionismo.” Referiu-se à necessidade de abertura de novos mercados agrícolas e destacou o potencial agrícola do país. Tema particularmente interessante para Santa Catarina também. Na avaliação geral, o presidente estreou muito bem na principal tribuna de líderes mundiais.

 

Boa notícia

Santa Catarina segue na terceira posição no ranking de competitividade dos Estados. Se na questão da infraestrutura alguns avanços fossem registrados, poderíamos estar em segundo ou até em primeiro. O líder é São Paulo, seguido do vizinho Paraná.

 

Plano

Candidato de oposição em São José, Mário Marcondes expôs seu plano de gestão para transformar a cidade, na manhã desta segunda-feira na sede da Aemflo/CDL. A diretoria da entidade compareceu em peso para ouvir e também questionar o candidato. Foram duas horas de debate, onde praticamente todas as questões fundamentais para a cidade foram discutidas.

 

Gestão

O candidato falou muito sobre gestão. A prefeitura, hoje, não se comunica e também não atende de forma adequada os empresários, os que já existem na cidade e os que querem vir para São José, que está no Centro da Região Metropolitana.

 

Viabilidade

Aliás, em São José, quarto maior colégio eleitoral do Estado, há três candidaturas com possibilidades de êxito. A de Mário Marcondes, que vem crescendo e tem baixíssima rejeição, a da prefeita Adeliana Dal Pont, que tem alta rejeição e vem caindo nas pesquisas, e a do vice-prefeito José Natal, estagnado desde a largada.

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