Coluna do dia

Que chapa!

Sui generis, para dizer o mínimo, esses balões de ensaio nacionais que começam a projetar uma chapa presidencial com Luciano Huck e o governador do Maranhão, Flávio Dino, em 2022.

Alguém deve estar de brincadeira. Ou ainda, definitivamente, este não é um país sério. Huck jamais teve experiência política. É um animador de auditório que, aparentemente, sabe potencializar financeiramente sua imagem. Ponto.

Dino é um dos 27 governadores do país. Não terá a opção reeleitoral em 2022, o que o força a pensar em novos voos. Só está sendo lembrado por dois motivos: é do Nordeste, reduto esquerdista no país e por ser filiado ao PCdoB, eterno satélite do PT. Caso o comunista aceite a “missão”, Huck e seu projeto midiático tirariam um aliado petista, dando uma desidratada no próximo poste que Lula da Silva apresentar ao distinto público.

Plim plim

No mais, importante lembrar que Huck tem o apoio explícito do mesmo conglomerado de comunicação que ajudou a eleger e depois a derrubar Fernando Collor de Mello, e que tem sua história marcada pela manipulação.

O que espanta, ainda, nesta “portentosa” chapa Huck-Dino é a simpatia que angaria junto a figuras como Fernando Henrique Cardoso, no plano nacional, e Jorge Konder Bornhausen, no contexto estadual.

Impeachment personalizado

Uma nova informação surgiu na Assembleia sobre a tramitação do processo de impeachment de Moisés da Silva.

Antes da formação da comissão especial, que seria o próximo passo após o pedido de informações da Procuradoria da Assembleia, o governo solicitou a apreciação do presidente da Casa, Júlio Garcia; ou da Mesa Diretora.

Colegiado

É pouco provável que o deputado delibere sozinho. Ele costuma democratizar e tomar estas decisões de forma colegiada. Contudo, até os pombos da Praça XV sabem da influência que Garcia exerce no Legislativo estadual.

Caminho

Se o presidente ou a Mesa Diretora da Casa entenderem que não há elementos suficientes para justificar o pedido de impeachment, o processo vai diretamente ao arquivo. E fim de papo. Caso contrário, a matéria será apreciada na comissão especial e depois em plenário, um trâmite que tende a ser longo e desgastante.

Desgaste

Não há hoje clima para aprovação do impeachment. Mas essa questão de tramitação, se o processo continuar, vai gerar desgaste desnecessário ao governador em ano eleitoral.

Fatura

Caso o pedido de impeachment vá para o arquivo antes da formação da Comissão Especial, Moisés da Silva ficará devendo uma para Júlio Garcia. Os dois mantém hoje relacionamento absolutamente protocolar.

Data

Dificilmente Júlio Garcia irá chamar os integrantes da Mesa Diretora da Alesc para tratar de impeachment esta semana.

Eles devem ser convocados pelo presidente na semana que vem, quando acaba o recesso do Legislativo.

Embarque

Depois de ajustes de agenda, ficaram definidos, nesta semana, os eventos políticos de filiação do deputado Ivan Naatz ao PL do senador Jorginho Mello, entre outras lideranças regionais.  Será no dia 8 de fevereiro, em Blumenau, durante encontro regional do partido na Sociedade Recreativa Fortaleza Tribess, com a presença do senador e outras lideranças estaduais.

 

Sair da versão mobile